O escritor

 


  

Você já leu Schopenhauer? Tira um fino... 

buscado no Quaradouro



O que Arthur Schopenhauer tem a dizer para você, escritor

Por Jana Lauxen
Artigo publicado Homo Literatus

Há alguns anos caiu em minhas mãos um livro de título clichê chamado A Arte de Escrever (L&PM Pocket, 2005, R$16), de Arthur Schopenhauer. Esta leitura realmente me colocou a refletir sobre a forma como eu lia e escrevia, e posso garantir que o livro merece a atenção de todos – especialmente dos escritores e aspirantes a escritores que andam por aí.
Apesar de ter sido escrita há mais de um século, a obra ainda é atualíssima em sua forma e em seu conteúdo, e o texto, nada rebuscado, literalmente nos coloca para pensar.
Estes dias, relendo o livro, sublinhei algumas passagens que considero preciosas, e resolvi compartilhá-las aqui, no Homo Literatus. Acredito que, como autores, só temos a ganhar e a crescer, se refletirmos sobre este estranho ofício que é escrever. E que Arthur sabiamente compilou em seu livro:

Tipos de Autores
"Se pode dizer que há três tipos de autores: em primeiro lugar, aqueles que escrevem sem pensar. Escrevem a partir da memória, de reminiscências, ou diretamente a partir de livros alheios. Essa classe é a mais numerosa. Em segundo lugar, há os que pensam enquanto escrevem. Eles pensam justamente para escrever. São bastante numerosos. Em terceiro lugar, há os que pensaram antes de se pôr a escrever. Escrevem apenas por que pensaram. São raros."

Muitos autores não param para analisar o que querem dizer com seu texto, e como não sabem para onde estão indo, nunca chegam a lugar nenhum.
É importante que, no momento em que sentamos para escrever, já saibamos o que pretendemos contar. Ir pensando enquanto escrevemos geralmente traz como resultado final um texto confuso, extenso e pouco interessante, pois, como não sabemos o que desejamos dizer, acabamos não dizendo nada.

Arthur acrescenta e finaliza:
"Poucos escrevem como um arquiteto constrói: primeiro esboçando o projeto e considerando-o detalhadamente. A maioria escreve da mesma maneira que jogamos dominó. Às vezes segundo uma intenção, às vezes por mero acaso, uma peça se encaixa na outra, e o mesmo se dá com o encadeamento e a conexão de suas frases. (…) Uma frase se encaixa em outra frase, encaminhando-se para onde Deus quiser."

Criatividade

"É fácil acrescentar algo ao que já foi inventado."

Baseando-me nos originais que já recebi para avaliação, percebo que muitos autores reproduzem sistematicamente a forma de escrever de determinado escritor que, por regra, está na moda. A construção das frases, a estrutura do texto e, não raro, a própria temática do dito autor renomado estão ali, sem tirar nem pôr.
Ocorre que, geralmente, novos autores ainda não escreveram o suficiente, e por conta disso também não desenvolveram seu próprio estilo de escrita. Logo, é natural repetirem (ou ao menos tentarem repetir) o estilo de um autor que admiram. Todavia, é importante que o autor busque, desde o início, desenvolver sua própria maneira de se comunicar com o leitor. Tentar repetir o estilo de um autor já renomado não lhe tornará um autor renomado também. Pelo contrário. O mais do mesmo costuma ser sumariamente ignorado, pois, se podemos ter o original, por que vamos nos contentar com uma cópia?
Também é importante ter cuidado ao utilizar elementos que estão na moda, na tentativa de tornar seu livro ‘comercialmente viável’. Este é um tiro que pode sair pela culatra – e quase sempre sai. O autor, querendo chamar a atenção das editoras e dos leitores para sua obra, acaba escrevendo sobre algo que não entende e pelo qual não se interessa. Assim, o texto fica inverossímil, equivocado, e termina não convencendo ninguém.
E, por fim, eu vos suplico: parem de escrever trilogias!
O novo autor aparece com três livros, cada um com trezentas páginas, sendo um diretamente dependente do outro. Ou seja: para que o leitor consiga se situar na história, ele precisa obrigatoriamente comprar os três livros – caso contrário vai acabar mais perdido que cachorro em dia de mudança. E vai ser difícil algum leitor comprar os três volumes, já que o preço final será alto. Afinal, são três livros que possuem mais de trezentas páginas cada um. Logo, serão três diagramações, três capas e três impressões diferentes. O investimento apenas triplica. E eu pergunto: quem vai comprar um livro com mais de quinhentas páginas (depois da diagramação o número de páginas costuma aumentar significativamente), caro (não sairá por menos de R$50 cada um, tenha certeza), e de um autor do qual nunca ouviu falar (lembre-se: você não é o Dan Brown)?
Resposta: ninguém.
Talvez nem a sua madrinha.

Escrever Difícil

"Não há nada mais fácil do que escrever de tal maneira que ninguém entenda; em compensação, nada mais difícil do que expressar pensamentos significativos de modo que todos os compreendam. (…) A simplicidade sempre foi uma marca não só da verdade, mas também do gênio."

Sem muito mais a acrescentar.

Exceto esta dica, que considero de utilidade pública: uma forma de avaliar até que ponto você está no controle de seu próprio texto, é tentar resumi-lo em cinco linhas. Não importa se é uma crônica, um conto, um romance, um artigo. Se não conseguir sintetizá-lo em cinco linhas, é provável que você não tenha a ideia do texto clara em sua cabeça – e se ela não está clara para você, imagine para o leitor.

Escrever Muito

"É preciso ser econômico com o tempo, a dedicação e a paciência do leitor, de modo a receber dele o crédito de considerar o que foi escrito digno de uma leitura atenta e capaz de recompensar o esforço empregado nela. É sempre melhor deixar de lado algo bom do que incluir algo insignificante. (…) O segredo para ser entediante é dizer tudo."

Em outras palavras: não tome o leitor por estúpido. Não precisa descrever até a cor das meias do personagem, nem o que ele está almoçando, e muito menos a decoração do escritório, a não ser que isso seja estritamente necessário. Saber a cor das meias do personagem faz diferença na história? Traz alguma informação nova ao leitor? Não? Então corta!
E, não. Seu livro não é seu filho, e essa conversa de que “dói cortar” o texto é papo de escritor amador. Seu livro é seu livro, e deve ser visto por você com seriedade e comprometimento (e não com paternalismo delirante). Não dá para querer ser tratado como um escritor profissional se você age como um maluco apegado aos seus próprios caracteres.
Além do que, tantas páginas e detalhes irrelevantes somente atuam contra o novo autor, inclusive financeiramente. Quanto mais páginas, mais caro o preço final do livro. E não adianta dizer: mas o Crepúsculo custa só R$29.90. Sabe quantos exemplares foram impressos dessa obra? Aposto em pelo menos trezentos mil, sendo pessimista. E você? Vai imprimir quantos mesmo?
O preço do livro sobe na medida em que a tiragem diminui e o número de páginas aumenta. Como novos autores dificilmente imprimem tiragens altas (a média é cem exemplares), o preço vai lá em cima. E depois o autor ainda vai no Facebook reclamar que o preço de seu livro de 580 páginas é muito alto e ninguém apoia a literatura nacional e mimimi blábláblá.

Repetirei até meu último suspiro: escrever é a arte de cortar.
Arte esta que nem todos dominam.



Escrever Muito – Parte II

"(O autor) quer dizer seis coisas de uma vez só, em vez de expor uma após a outra. (…) Assim, quem lê recebe muita coisa para decorar, antes de obter algo para entender. É evidente que se trata de um péssimo procedimento e de um abuso da paciência do leitor. (…) Com isso, produz-se a aparência de que o escritor possui mais profundidade e inteligência do que o leitor."

Não adianta entupir o leitor de informações, sendo em sua maioria inúteis, e não contextualizá-lo, não fazê-lo entrar, participar e se envolver com o texto. Para isso é preciso organizar a escrita de modo que o leitor tenha vontade de continuar – e para que queira ir adiante, ele precisa saber de antemão qual caminho está seguindo.
Arthur explica: “É necessário dispor as palavras de maneira que elas forcem o leitor, de imediato, a pensar exatamente o mesmo que o autor pensou”.
Lembre-se que existe um bilhão de livros, e nada é mais fácil do que deixar um livro chato de lado e pegar outro, melhor.
Um leitor perdido é, geralmente, um leitor perdido para sempre. E enquanto novos autores não podemos nos dar ao luxo de descartar leitores assim, levianamente.
Mais Arthur: “(…) Um estilo descuidado, negligente e ruim demonstra um menosprezo ofensivo pelo leitor, que retribui, com todo direito, deixando de ler o que foi escrito”.
Findo o argumento.
Escrever Mal

"(…) Deixam de lado três quartos das vírgulas necessárias, e oriente-se quem puder. Onde devia se encontrar um ponto, há uma vírgula, ou no máximo um ponto e vírgula. A primeira consequência disso é que se torna necessário ler cada frase duas vezes."

Ou três, ou quatro, ou simplesmente desistir.
O mau uso da pontuação pode transformar um texto bacana em um amontoado de palavras sem significado – ou mesmo alterar o sentido de uma frase, mudando radicalmente o que o autor quis dizer.
Aliás, o ponto-final sofre bullying do novo autor, por que costuma ser sumariamente desprezado. Assim, temos frases gigantescas, onde o autor nos fornece cinquenta informações diferentes, sem que tenhamos sequer um tempo e um ponto-final para retomar a respiração e nos situar na história.
 Forma & Conteúdo

"Os autores não se esforçam para convencer, mas para impressionar."

Acredito ser importante nos questionarmos para que e por que, afinal de contas, escrevemos.
Para convencer ou para impressionar?
Para ser conhecido ou para ser reconhecido?
Saber as respostas para estas perguntas pode fazer a diferença entre conseguir o seu espaço embaixo deste sol chamado literatura, ou não conseguir.

Livros:
"É comum confundir a compra dos livros com a assimilação de seu conteúdo."

Livros na estante não servem para absolutamente nada.
Eu, inclusive, tenho o costume de dar meus livros – ao menos aqueles que sei que não irei ler ou reler. Mas a maioria dos leitores que conheço sofre de um mal que eu chamo de Apego Literário. Não passam um livro adiante nem que Jesus Cristo peça emprestado.
E o pior: também não leem os muitos livros que compram, que ficam na estante tal e qual suvenires literários, juntando poeira e criando ácaros.
Como disse, meu interesse em compartilhar estes trechos do livro A Arte de Escrever é, basicamente, nos colocar a refletir sobre o nosso próprio trabalho literário. Pois, muitas vezes, envolvidos que estamos com mil compromissos diários, acabamos no piloto automático, e passamos a simplesmente fazer, sem se perguntar como, por que e para quem.
É preciso saber que sempre temos o que aprender e melhorar. Com cem anos estaremos aprendendo e melhorando – ao menos é o que eu espero. Pois, se já nos consideramos geniais agora; se acreditamos que já sabemos de tudo, e que somos os melhores; talvez esteja na hora de pararmos para pensar.
Por que provavelmente estamos errados.


Jana Lauxen- É produtora cultural e escritora, autora dos livros Uma Carta por Benjamin (Ed. Multifoco, 2009) e O Túmulo do Ladrão (Ed. Multifoco, 2013). Colunista da revista Café Espacial, publicou pela Mojo Books a historieta Pela Honra de Meu Pai. Publicou em mais de quinze coletâneas, e organizou seis em parceria com outros escritores. Foi editora da versão brasileira da revista eletrônica inglesa 3:AM Magazine, e também uma das idealizadoras do projeto E-Blogue.com (in memoriam). Atualmente trabalha na Editora Os Dez Melhores e é redatora na agência Teia de Marketing Literário Virtual.



 

 

Por Ana Maria Goncalves.




Mas a sorte pode sim ser fator decisivo no mercado literário, assim como em muitos outros. Acredito que há algumas maneiras de atraí-la, mesmo sabendo que não há um único caminho das pedras, pois cada um deve encontrar o seu. Mas há alguns atalhos:

1 - Levar a sério o processo da escrita. Antes de qualquer coisa, fazer literatura é trabalhar, trabalhar e trabalhar as palavras. Muito. Acreditar em inspiração e esperar por ela é perder um tempo precioso no qual o trabalho poderia estar sendo feito. É claro que há momentos mais propícios ao insight, mas eles devem nos encontrar trabalhando. Fiz 19 versões de Um defeito de cor, e relendo-o depois de impresso vejo muitas passagens nas quais eu devereia ter trabalhado mais, e algumas gralhas que me pegaram (e às revisões) distraída. (por favor, quem o estiver lendo, encontrando mais algumas, mande pra essa que, otimista ao extremos, acredita em próximas edições ;-)). Com isso aprendo que o livro publicado nunca é o livro ideal, mas apenas o livro possível. E isso dá um tremendo alívio para continuar trabalhando.

2 - O trabalho nunca termina depois de se escrever o melhor livro possível, pois, procurar uma editora para ele também dá trabalho. tendo uma vaga noção disso, eu comecei bem antes de terminar de escrevê-lo. Como tive sorte, não precisei passar por esse processo de busca, mas eu estava preparada para ele. Quando decidi que queria escrever e publicar, ainda em 2001, listei 10 editoras das quais mais gostava e, durante dois anos, pesquisei tudo sobre elas: quando e como surgiram, quem eram os editores responsáveis por ficção nacional, assinei boletins de lançamento dessas editoras - para saber em que tipo de livros e de mercados apostavam-, comprei pesquisas sobre o mercado editorial brasileiro, li muitas dicas de escritores publicados, descrobri quais editoras apostavam em iniciantes, qual a parcela de autores nacionais publicavam em relação a traduções etc... É um trabalho que parece não ter muito a ver com as funções de um escritor, mas é significativamente importante para quem quer começar. É preciso que haja uma identificação entre a obra que vai se propor e o catálogo e a visão da editora. Sabe-se que é muito difícil lançar um livro sem Q.I., mas é possível; mas é impossível lançar um livro sem Q.I. mandado para a editora errada.

3 - A apresentação do melhor livrpossível à editora certa também é muito importante. Faz uma bela diferença um original bem preparado, bem impresso, limpo e, de preferência, acompanhado de uma carta e apresentação dirigida ao(a) editor(a) responsável. Na carta, o escritor deve falar um pouco sobre o livro, sobre o que o levou a escrevê-lo, e demonstrar que foi com conhecimento de causa que decidiu enviá-lo para aquela editora. Mostrar que conhece o catálogo da editora, o trabalho que ela vem fazendo, e, por isso, sabe que o livro se encaixa no processo em andamento. Caso contrário, o livro será apenas mais um entre tantos outros que eles recebem (e se você não diz que não, não há porque eles pensarem diferente), e não custa nada facilitar o trabalho de triagem.

4 - Se você acredita na qualidade do seu livro: trabalhe, trabalhe, trabalhe. E invista nele: tempo ou dinheiro, ou os dois. Eu já fiz isso, e não me arrependo nem um pouco.

mas como eu disse antes, cada caso é um caso. Eu estava preparada para fazer tudo isso aí acima, mas não precisei. Ou talvez, até por causa disso eu não tenha precisado. Vai entender as serendipidades da vida... ;-) Mas, levando em conta tudo o que pode acontecer, o que desejo do fundo do meu coração a quem quer tentar, é: sorte! Muita sorte!



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Como ser escritor a passos virtuais


esquina do Óbvio




http://lounge.obviousmag.org/esquina_do_obvio/2012/05/como-ser-escritor-a-passos-virtuais.html

por Gerson Avillez em 05 de mai de 2012 às 23:12

Dicas para aqueles que desejam e sonham um dia ter seu livro reconhecido entre o panteão da literatura brasileira, e como amantes do mesmo e do conhecimento, e que respeitem os que assim tentam ser e produzir.

Notando que mesmo eu, em busca de um espaço no mercado editorial vem sido uma luta constante, procuro ajuda de colegas que compartilhem do mesmo sonho e conhecimentos obre a área o que me levou a este post. Pelo incrível que parece são inúmeras as opções para aquele que aspire escrever, tanto da confecção, como de espaço para publicações e vendas mesmo que ainda falte alguma ferramenta realmente eficiente para divulgação. Lembrando que nada substituí o espaço de publicações nas livrarias convencionais de onde parte a consagração e mesmo que prêmios ‘cartas marcadas’ como Jabuti estejam longe, este é um espaço mínimo para quem assim o deseja. Deste modo foram separados sites com dicas para cada estágio de uma publicação a mente inquieta do escritor, cá estão as dicas, basta agora o autor ter criatividade e talento para escrever!

Tradutores
Que a internet é óbvia ferramenta de estudos e pesquisa ninguém nega. Mesmo para quem escreve uma pesquisa anterior sempre é necessária utilizando buscadores convencionais como Google e mesmo tradutores que fora o igualmente conhecido do Google pode tornar os títulos dos capítulos mais elegantes. O caso é do tradutor de latim como este abaixo:







Conversor de PDF
Site totalmente gratuíto em que converte seu arquivo DOC para os leitores do adobe acrobat, o popular PDF. Aqui sendo esperto pode-se divulgar trechos do seu livro, ou mesmo ele completo, em sites, foruns e tanto mais. Indicado a quem quer ter seu trabalho conhecido e reconhecido, pois há opções de segurança como bloqueio anti-cópia e etc. basta apenas selecionar o arquivo e digitar seu e-mail que uma cópia será enviada automaticamente ao mesmo, mesmo que a prioridade sejam de clientes pagos.

Conversor.jpg
http://www.freepdfconvert.com/


Registros de propriedade imaterial

Não só é recomendado como necessário pedido por qualquer editora que o autor tenha suas obras registradas especificamente na Fundação Biblioteca Nacional, que naturalmente somente pode ser realizada pessoalmente com um exemplar impresso da obra e após o pagamento da taxa quase simbólica. Para aqueles interessados a ver como está sua obra ou mesmo pesquisar sobre terceiros o site do orgão é o seguinte: http://www.bn.br/portal/index.jsp?nu_pagina=75

Clube de Autores
Após o livro escrito não tem espaço com as editoras convencionais? Aqui você após editar seu próprio material pode após ter a versão em PDF montar seu próprio livro para publicação. Mesmo que pendente de divulgação – isso o site não faz – o livro fica disponível a venda física sendo apenas tarifado o exemplar pedido ao cliente e com direitos a percentuais de direitos autorais a escolha do autor!

http://www.clubedeautores.com.br/

Downloads
Quer divulgar trechos de seu livro ou mesmo disponibilizar livros escritos inteiros de sua autoria? As opções para upload de seus arquivos (prefere-se em PDF) são inúmeras e a que particularmente sirvo-me é 4 Shared, servidor muito polemizado pela divulgação de material pirateado, mas que é importante como parte de qualquer divulgação do gênero.

Flip e outros sites interessantes ao escritor
Outra dica é que realmente sem atuação física fica dífcil o autor obter algum resultado positivo com sua obra, e por isso é aconselhavél o autor ficar por dentro de festivais como o Flip de Parati, e mesmo dar presença nem que seja vender seu peixe pessoalmente pessoa por pessoa. Abaixo separo outros sites interessantes a quem deseje ficar por dentro de tudo da literatura como escritor:

Festa Literária Internacional de Paraty - http://www.flip.org.br/
PerSe (Publicação): www.perse.com.br
Cadastro E-biografias: http://www.e-biografias.net/obras/cadastrar.php
Divulgação: www.usinadeletras.com.br
Downloads: virtualbooks.terra.com.br
Publicação PDF gratuíto: http://www.cipedya.com/
Amigos do livro: http://www.amigosdolivro.com.br
O livreiro: http://www.conhecaolivreiro.com.br
Recanto das Letras: http://www.recantodasletras.com.br


Como não sou de aço, faço de exemplo igualmente meus trabalhos no qual disponibilizo o link de algumas obras completas e gratuítas em formado Adobe Acrobat.

Ecce Libro
Primeira obra verdadeiramente do arco de livros, Gerson Avillez faz um mergulho pelo universo em seus diferentes 'ismos' da filosofia tocando nos fundamentos da filoversia que serão debatidos nos demais livros tal como a Paradoxologia. Uma refutação dos principais debates filosóficos de forma interligada e introdutória aos demais livros tal como a apresentação das principais teorias por mim desenvolvidas. Se propondo ser um divisor de águas, Ecce Libro, é o livro base das demais obras em propostas de teses que partiram tecnologias conceituais exploradas nos contos de 'Crônicas do Tempo' e 'Crônicas Atemporais"..
Num paralelo aos quebra-cabeças, no mosaico do universo todas as peças do conhecimento devem se encaixar funcionalmente em todas direções-lados, ganhando sentido e lógica ao próximo e longe, pois somente um lado de uma única peça poderá deixar arestas prejudicando a conclusão deste mosaico.

http://www.4shared.com/document/9CD3E6pG/Ecce_Libro_-_O_Livro_das_Sntes.html

Crônicas do Tempo
Crônicas do Tempo, é o primeiro livro de uma série de quatro onde neste uma série de contos mostram a variação de vidas de um personagem e cujo desfecho particularmente é surpreendente. Partindo-se da Teoria da Flor-do-Tempo e outros argumentos de Ecce Libro aqui nesta obra de ficção o autor Gerson Avillez nos apresenta uma séries de 8 contos que apresentam diversos elementos paralelos comuns que serão gradualmente sentidos ao longo do livro que tem por finalidade abordar as diversas teorias e teses especulativamente propostas em Ecce Libro, mas do qual o desfecho trará grandes revelações, introduzindo ao conceito das viagens temporais e suposições reflexivas de mundos paralelos, em histórias de sentido moral e narrativo apesar de não relacionadas ligadas de modo surpreendente em seu desfecho.

http://www.4shared.com/office/W0hyroNp/Crnicas_do_Tempo-A5.html

Crônicas Atemporais
A continuação de Crônicas do Tempo, o livro mantém a mesma linha de contos, porém, aqui sutilmente interligados de modo episódico. Dando seguimento a 'Crônicas do Tempo' num misto de prequel e sequência e com uma narrativa episódica, a história de 'Crônicas Atemporais' narra o que ocorreu após o desaperecimento temporal de John Roberts ao periodo medieval até as ocorrências que levaram a suposta morte de Octavios e seus desdobramentos pelo próprio tempo mediante a estranha anomia espaço-temporal e a narcose temporal pela misteriosa flor de mil pétalas. Fazendo incríveis revelações e com grandes reviravoltas, levantando questões sobre a procedência da anomia e zonas de entropia temporal, as entidades sombrias e seu propósito através dos tempos e nos introduzindo o não menos genial vilão Designnium, aqui conheceremos a fundo a origem e a luta da T.E.M.P.U.S. e que a terrível e maquiavélica Bug´s Time é muito maior do que pensamos. Nada é o que parece ser!

CronicasAtemporais.jpg
http://www.4shared.com/office/8cfbRIbw/Crnicas_Atemporais-A5.html

Dicionário Estranho
Para os que amam curiosidades e siglas este é um prato cheio. Sendo uma reunião de termos e nomes do insólito, quer sobrenatural, cripto ou mesmo conspiracional tal fora uma das fontes de pesquisas e inspiração para os livros do autor, e ainda incluí um resumo dos termos utilizados em seus livros e das principais criações.

http://www.4shared.com/office/tmiq5yT5/Vocabulrio-Sci.html

O Tratado dos Clichês

O livro condesa mais de 500 clichês dos mais variados gêneros por pesquisa e empenho próprio do autor a cada filme que assistiu ao longo dos anos. Não obstante, como alguns trechos postados neste espaço mostra, este discute a condição patética da repetição a exaustão revelando os aspectos tanto filosóficos como psicológicos do mesmo. Para quem é fã de cinema é altamente indicado, pois diverte!

http://www.4shared.com/office/_qqB-f4k/Procurando_o_Novo_-_O_Tratado_.html

Gerson Avillez – 2012®



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Dez dicas que incentivam a escrita criativa 

 

Buscado no blog Boa Escrita 

 

Uma dica aqui e outra ali sempre ajuda o ato de transpor para o papel, ou a tela, as idéias que o autor do texto quer passar ao leitor. Pensando nisso, extraí de Escrever com Criatividade, do jornalista Luciano Martins (Editora Contexto, São Paulo, 2001), dez dicas interessantes. Este livro é muito bom porque desfaz mitos que cercam a produção textual.

Martins formulou o projeto Estadão Multimídia. O currículo ainda registra que ele foi o único brasileiro, entre dez profissionais de vários países, convidado por Gabriel García Márquez para participar do projeto Jornal Ideal. O autor de Escrever com Criatividade criou o método de ensino de redação Escrita Sistêmica, aplicado no ensino médio de escolas de São Paulo, que é tema do livro em foco.

Que fique claro: as dicas não se referem à gramática. Os fragmentos a seguir, com transcrição literal, convidam cada um a perceber que a escrita criativa não tem mágica. E possibilitam reflexões que ajudam o desenvolvimento do texto com prazer, e não por obrigação. Confira:

Vocabulário - "O melhor meio de obter vocabulário pela leitura é ler textos que sejam agradáveis e que ao mesmo tempo tenham qualidade. Outra maneira de desenvolver o vocabulário é o diálogo. Na hora do bate-papo, procure manter a conversa dentro da temática que é conduzida pelo grupo, sem saltar de um assunto para outro;

Bom exercício - "Outra boa maneira de adquirir vocabulário é observar as coisas que acontecem em sua rotina. Olhe as pessoas na rua. Veja como se vestem, a maneira como andam, tente distinguir os vários tipos humanos que povoam a cidade. Não se recuse a tirar um "sarro" de você mesmo, transformando-se em personagem de suas próprias histórias. Além de ser um bom exercício, isso nos ajuda a não levar muito a sério pequenas angústias do dia-a-dia. ... Não passe pela vida como se não tivesse nada a ver com o que acontece à sua volta. A partir dessa observação, você pode sofisticar suas narrativas quando souber dosar a oferta de informações no seu relato;

Sequência - " Uma pessoa que sabe contar bem uma história ou uma piada está em princípio qualificada para escrever bem. Basta imaginar os interlocutores, definir a posição que irá adotar e respeitar a sequência que utilizaria se fosse contar a história verbalmente;

Fatores básicos - "Existem dois fatores básicos entre os que em geral atrapalham no momento de escrever: o excesso de autocrítica e a falta de compromisso com o conteúdo;

Insegurança - "A sensação de insegurança que surge sempre que você tem de começar um texto é a mesma que ataca qualquer ser humano diante de desafios e mudanças;

Estado de prontidão - "Acredite: todo mundo pode ser criativo. A criatividade não precisa ser um estado permanente. Ninguém espera que você esteja sempre em alerta para escrever um texto brilhante ou oferecer a solução genial para todo problema que aparecer. Mas todo mundo pode desenvolver um estado de prontidão para a criatividade;

Autenticidade - "... o melhor texto é o mais próximo da verdade de quem o escreveu, mas também podemos estender seu significado à própria intenção da escrita: se não houver autenticidade naquilo que está sendo comunicado, a própria linguagem vai denunciar a falsidade da intenção;

Ritmo - "O que é que a música tem de fundamental? O ritmo, certo? O que é que marca mais profundamente um texto, ou qual o aspecto primário de percepção de um texto? O ritmo. Um texto que seja capaz de transmitir a sensação de ritmo prende a atenção de quem está lendo e pode transmitir melhor seu conteúdo;

Envolvimento - "Não comece a escrever enquanto não se sentir totalmente envolvido/a com a idéia. Lembre-se de considerar o aspecto emocional da criação, mesmo que a objetividade seja uma exigência no caso de um projeto;

Intuição - "Se você for capaz de libertar seu raciocínio e deixar que a intuição brote no ato de se expressar, você estará realmente contando uma história. Você estará se permitindo mesclar a estrutura do pensamento com a estrutura do sentimento". 




 

COMO PUBLICAR NO AMAZON DE GRAÇA

clique no titulo


 

 Vai abaixo uma lista de sites que podem te ajudar a descobrir se está sendo kibado ou não.

 Copyscape
http://www.copyscape.com/

 Plagiarismchecke
http://www.plagiarismchecker.com/

Reprintwriters
 http://www.reprintwriters.com/copyright-checker/check.php

Com informações do blog:

 

ooooooooooo

 

O escritor coletivo

buscado no baixacultura

"Não somos animais fotográficos"
Wu Ming: "Não somos animais fotográficos"
A arte como bem comum e não privilégio do artista, o artista como integrante da lógica coletiva do conhecimento e não uma celebridade, estes princípios arcaicos orientam as ações de vanguarda do coletivo italiano Wu Ming.
Só não confunda vanguarda com vanguarda. Nada de experimentalismos de linguagem ou radicais ideais estéticos – não é esta a natureza do pioneirismo do Wu Ming [expressão chinesa que significa 'sem nome']. Não a velha luta para ‘expandir os limites da linguagem’, o ramerrão do século 20 inteiro, mas a luta pelo uso coletivo do saber – desde sua produção até o seu uso. Há 12 anos os integrantes do coletivo [conhecido, até 1999 e com outra formação, como Luther Blissett Project] militam sob a sigla do copyleft, e há 14, pela desglamourização do artista.
As práticas do Wu Ming [expressão chinesa que também significa 'cinco nomes', a depender da entonação com que se fala] contra a lógica da cultura oficial – monetarista, individualista, apoiada no mito da celebridade e do gênio criador, este personagem não exatamente falso, mas que serve de fundo ideológico pro ideal de originalidade que sustenta a indústria do copyright – ocorrem em várias frentes. Não apenas os livros do grupo podem ser oficial e gratuitamente baixados e livremente copiados [alguns em português, e mais alguns, mas nem todos], como os 05 integrantes do coletivo trabalham de fato coletivamente, assinando como grupo a autoria de vários de seus livros. Entre eles está o romance Q – O caçador de hereges, que desafia o argumento de que a pirataria mata o artista de fome, disponível pra download há vários anos e em várias línguas e ainda assim um best seller.
Mesmo os trabalhos individuais trazem a marca do grupo. O belo romance (“objeto narrativo não-identificado”, como prefere o autor) New Thing, recém-lançado no Brasil pela editora Conrad, é assinado por Wu Ming 1, mas a voz continua coletiva: o livro imita a edição de documentário, e toda a narrativa se desenrola através dos depoimentos dos personagens, apenas editados por um invisível diretor. Além disso, esta que seria uma espécie de narrativa policial (misteriosos assassinatos envolvendo músicos de jazz ocorrem na New York dos anos 60) traz toda a discussão em torno da cultura livre, desde o método da colagem até a tecnologia P2P.
A recém-lançada edição brasileira
A recém-lançada edição brasileira
A identidade do autor não é um segredo, e nem a de seus pares. Wu Ming 1 nasceu Roberto Bui – Wu Ming 2 é Giovanni Cattabriga, Wu Ming 3 é Luca de Meo, Wu Ming 4 é Federico Guglielmi e Wu Ming 5, Riccardo Pedrini. O coletivo contra-explica: “quem, ainda hoje, continua dizendo frases do tipo: ‘os 5 escritores que se escondem por trás do pseudônimo coletivo ‘Wu Ming” ou ‘que sentido faz não assinarem seus verdadeiros nomes, se na realidade todos sabem como eles se chamam?’ está convidado a efetuar as seguintes substituições: ’97′ no lugar de ’5′; ‘músicos’ no lugar de ‘escritores’; ‘London Symphony Orchestra’ no lugar de ‘Wu Ming’”. Tá bom assim?
No site do Wu Ming [na China, uma assinatura bastante comum entre os dissidentes que lutam por democracia e liberdade de expressão], como era de se esperar, há (além dos livros) diversos textos disponíveis pra download. A grata surpresa está aqui, vários desses textos disponíveis em português. Além das várias colaborações e entrevistas concedidas à imprensa brasileira [alguns integrantes do coletivo já estiveram por aqui, envolvidos em atividades que vão desde lançamentos de livros até palestras sobre cultura livre], vale a pena conferir o histórico de curiosas atividades do grupo e os diversos textos sobre copyleft, de onde foram extraídas as citações-links desta matéria.
A literatura do Wu Ming é vigorosa e renovada, e sempre aponta para novas possibilidades narrativas – estou lhe dizendo, New Thing é uma das coisas mais bonitas que já li. Há uma boa dose de gratificação em ver um grupo de artistas tão excelente dedicar-se a outras coisas além de sua própria arte e como-viver-dela. Coisas, arrisque-se dizer contra os ideólogos do ‘a-vida-passa-só-a-obra-permanece’, maiores. Condições mais democráticas e não-exclusivistas de fazer e curtir cultura, por exemplo. Um contexto outro, em que os grandes livros fiquem ainda melhores.
“A propriedade intelectual (copyrights, marcas registradas, patentes etc) se tornou um monstro em todos os campos do conhecimento. Algumas corporações detêm até o DNA de certos seres humanos. Plantas que sempre existiram e sempre serviram de alimento para a humanidade estão sendo patenteadas por bastardos gananciosos e se tornando propriedade privada, e então eles podem revendê-la exatamente para as mesmas pessoas que costumavam plantá-las, cultivá-las e comê-las. Falando estritamente de arte e literatura, os termos de prazos do copyright estão sendo ampliados de uma maneira sem precedentes. Há cem anos, o copyright durava 12 anos, agora ele dura 70 anos após a morte do autor, e alguns filhos da puta estão fazendo lobby nos parlamentos para estendê-lo por mais vinte anos! O copyright se tornou uma coisa parasitária. Você se lembra de “About a Boy”, do Nick Hornby? O personagem principal é um cara rico e mimado que não tem nenhum interesse real na vida, ele é cheio da grana e vive uma vida ociosa no West End de Londres. Por que? Porque o pai dele escreveu uma famosa música de Natal, ele herdou o copyright e ganha a vida com as execuções públicas, todos os natais. Parece divertido, mas existe toda uma classe de parasitas vivendo desse jeito, eles não têm mérito, não têm habilidades, não têm talento, não têm inteligência, mas eles são absurdamente ricos! É patético e nojento e nós queremos ser parte de uma ofensiva que irá chutar esses caras para fora de suas mansões e os forçar a arrumar um emprego de verdade, pelo amor de Deus!”
[Reuben da Cunha Rocha.]

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O processo da escrita

Mesma autora do post anterior

Por Ana Maria Goncalves.
Mas a sorte pode sim ser fator decisivo no mercado literário, assim como em muitos outros. Acredito que há algumas maneiras de atraí-la, mesmo sabendo que não há um único caminho das pedras, pois cada um deve esncontrar o seu. Mas há alguns atalhos:

1 - Levar a sério o processo da escrita. Antes de qualquer coisa, fazer literatura é trabalhar, trabalhar e trabalhar as palavras. Muito. Acreditar em inspiração e esperar por ela é perder um tempo precioso no qual o trabalho poderia estar sendo feito. É claro que há momentos mais propícios ao insight, mas eles devem nos encontrar trabalhando. Fiz 19 versões de Um defeito de cor, e relendo-o depois de impresso vejo muitas passagens nas quais eu devereia ter trabalhado mais, e algumas gralhas que me pegaram (e às revisões) distraída. (por favor, quem o estiver lendo, encontrando mais algumas, mande pra essa que, otimista ao extremos, acredita em próximas edições ;-)). Com isso aprendo que o livro publicado nunca é o livro ideal, mas apenas o livro possível. E isso dá um tremendo alívio para continuar trabalhando.

2 - O trabalho nunca termina depois de se escrever o melhor livro possível, pois, procurar uma editora para ele também dá trabalho. tendo uma vaga noção disso, eu comecei bem antes de terminar de escrevê-lo. Como tive sorte, não precisei passar por esse processo de busca, mas eu estava preparada para ele. Quando decidi que queria escrever e publicar, ainda em 2001, listei 10 editoras das quais mais gostava e, durante dois anos, pesquisei tudo sobre elas: quando e como surgiram, quem eram os editores responsáveis por ficção nacional, assinei boletins de lançamento dessas editoras - para saber em que tipo de livros e de mercados apostavam-, comprei pesquisas sobre o mercado editorial brasileiro, li muitas dicas de escritores publicados, descrobri quais editoras apostavam em iniciantes, qual a parcela de autores nacionais publicavam em relação a traduções etc... É um trabalho que parece não ter muito a ver com as funções de um escritor, mas é significativamente importante para quem quer começar. É preciso que haja uma identificação entre a obra que vai se propor e o catálogo e a visão da editora. Sabe-se que é muito difícil lançar um livro sem Q.I., mas é possível; mas é impossível lançar um livro sem Q.I. mandado para a editora errada.

3 - A apresentação do melhor livrpossível à editora certa também é muito importante. Faz uma bela diferença um original bem preparado, bem impresso, limpo e, de preferência, acompanhado de uma carta e apresentação dirigida ao(a) editor(a) responsável. Na carta, o escritor deve falar um pouco sobre o livro, sobre o que o levou a escrevê-lo, e demonstrar que foi com conhecimento de causa que decidiu enviá-lo para aquela editora. Mostrar que conhece o catálogo da editora, o trabalho que ela vem fazendo, e, por isso, sabe que o livro se encaixa no processo em andamento. Caso contrário, o livro será apenas mais um entre tantos outros que eles recebem (e se você não diz que não, não há porque eles pensarem diferente), e não custa nada facilitar o trabalho de triagem.

4 - Se você acredita na qualidade do seu livro: trabalhe, trabalhe, trabalhe. E invista nele: tempo ou dinheiro, ou os dois. Eu já fiz isso, e não me arrependo nem um pouco.

mas como eu disse antes, cada caso é um caso. Eu estava preparada para fazer tudo isso aí acima, mas não precisei. Ou talvez, até por causa disso eu não tenha precisado. Vai entender as serendipidades da vida... ;-) Mas, levando em conta tudo o que pode acontecer, o que desejo do fundo do meu coração a quem quer tentar, é: sorte! Muita sorte! 
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Como ser escritor a passos virtuais


por Gerson Avillez em 05 de mai de 2012 às 23:12 
Dicas para aqueles que desejam e sonham um dia ter seu livro reconhecido entre o panteão da literatura brasileira, e como amantes do mesmo e do conhecimento, e que respeitem os que assim tentam ser e produzir.
Notando que mesmo eu, em busca de um espaço no mercado editorial vem sido uma luta constante, procuro ajuda de colegas que compartilhem do mesmo sonho e conhecimentos obre a área o que me levou a este post. Pelo incrível que parece são inúmeras as opções para aquele que aspire escrever, tanto da confecção, como de espaço para publicações e vendas mesmo que ainda falte alguma ferramenta realmente eficiente para divulgação. Lembrando que nada substituí o espaço de publicações nas livrarias convencionais de onde parte a consagração e mesmo que prémios ‘cartas marcadas’ como Jabuti estejam longe, este é um espaço mínimo para quem assim o deseja. Deste modo foram separados sites com dicas para cada estágio de uma publicação a mente inquieta do escritor, cá estão as dicas, basta agora o autor ter criatividade e talento para escrever!
Tradutores
Que a internet é óbvia ferramenta de estudos e pesquisa ninguém nega. Mesmo para quem escreve uma pesquisa anterior sempre é necessária utilizando buscadores convencionais como Google e mesmo tradutores que fora o igualmente conhecido do Google pode tornar os títulos dos capítulos mais elegantes. O caso é do tradutor de latim como este abaixo:
Conversor de PDF
Site totalmente gratuíto em que converte seu arquivo DOC para os leitores do adobe acrobat, o popular PDF. Aqui sendo esperto pode-se divulgar trechos do seu livro, ou mesmo ele completo, em sites, foruns e tanto mais. Indicado a quem quer ter seu trabalho conhecido e reconhecido, pois há opções de segurança como bloqueio anti-cópia e etc. basta apenas selecionar o arquivo e digitar seu e-mail que uma cópia será enviada automaticamente ao mesmo, mesmo que a prioridade sejam de clientes pagos.
Conversor.jpg

Registros de propriedade imaterial

Não só é recomendado como necessário pedido por qualquer editora que o autor tenha suas obras registradas especificamente na Fundação Biblioteca Nacional, que naturalmente somente pode ser realizada pessoalmente com um exemplar impresso da obra e após o pagamento da taxa quase simbólica. Para aqueles interessados a ver como está sua obra ou mesmo pesquisar sobre terceiros o site do orgão é o seguinte:
Clube de Autores
Após o livro escrito não tem espaço com as editoras convencionais? Aqui você após editar seu próprio material pode após ter a versão em PDF montar seu próprio livro para publicação. Mesmo que pendente de divulgação – isso o site não faz – o livro fica disponível a venda física sendo apenas tarifado o exemplar pedido ao cliente e com direitos a percentuais de direitos autorais a escolha do autor!
Downloads
Quer divulgar trechos de seu livro ou mesmo disponibilizar livros escritos inteiros de sua autoria? As opções para upload de seus arquivos (prefere-se em PDF) são inúmeras e a que particularmente sirvo-me é 4 Shared, servidor muito polemizado pela divulgação de material pirateado, mas que é importante como parte de qualquer divulgação do gênero.
Flip e outros sites interessantes ao escritor
Outra dica é que realmente sem atuação física fica dífcil o autor obter algum resultado positivo com sua obra, e por isso é aconselhavél o autor ficar por dentro de festivais como o Flip de Parati, e mesmo dar presença nem que seja vender seu peixe pessoalmente pessoa por pessoa. Abaixo separo outros sites interessantes a quem desejeficar por dentro de tudo da literatura como escritor:
Festa Literária Internacional de Paraty -http://www.flip.org.br/

PerSe (Publicação):  

Cadastro E-biografias:

Publicação PDF 

Como não sou de aço, faço de exemplo igualmente meus trabalhos no qual disponibilizo o link de algumas obras completas e gratuítas em formado Adobe Acrobat.
Ecce Libro
Primeira obra verdadeiramente do arco de livros, Gerson Avillez faz um mergulho pelo universo em seus diferentes 'ismos' da filosofia tocando nos fundamentos da filoversia que serão debatidos nos demais livros tal como a Paradoxologia. Uma refutação dos principais debates filosóficos de forma interligada e introdutória aos demais livros tal como a apresentação das principais teorias por mim desenvolvidas. Se propondo ser um divisor de águas, Ecce Libro, é o livro base das demais obras em propostas de teses que partiram tecnologias conceituais exploradas nos contos de 'Crônicas do Tempo' e 'Crônicas Atemporais"..
Num paralelo aos quebra-cabeças, no mosaico do universo todas as peças do conhecimento devem se encaixar funcionalmente em todas direções-lados, ganhando sentido e lógica ao próximo e longe, pois somente um lado de uma única peça poderá deixar arestas prejudicando a conclusão deste mosaico.

Crônicas do Tempo
Crônicas do Tempo, é o primeiro livro de uma série de quatro onde neste uma série de contos mostram a variação de vidas de um personagem e cujo desfecho particularmente é surpreendente. Partindo-se da Teoria da Flor-do-Tempo e outros argumentos de Ecce Libro aqui nesta obra de ficção o autor Gerson Avillez nos apresenta uma séries de 8 contos que apresentam diversos elementos paralelos comuns que serão gradualmente sentidos ao longo do livro que tem por finalidade abordar as diversas teorias e teses especulativamente propostas em Ecce Libro, mas do qual o desfecho trará grandes revelações, introduzindo ao conceito das viagens temporais e suposições reflexivas de mundos paralelos, em histórias de sentido moral e narrativo apesar de não relacionadas ligadas de modo surpreendente em seu desfecho.
Crônicas Atemporais
A continuação de Crônicas do Tempo, o livro mantém a mesma linha de contos, porém, aqui sutilmente interligados de modo episódico. Dando seguimento a 'Crônicas do Tempo' num misto de prequel e sequência e com uma narrativa episódica, a história de 'Crônicas Atemporais' narra o que ocorreu após o desaperecimento temporal de John Roberts ao periodo medieval até as ocorrências que levaram a suposta morte de Octavios e seus desdobramentos pelo próprio tempo mediante a estranha anomia espaço-temporal e a narcose temporal pela misteriosa flor de mil pétalas. Fazendo incríveis revelações e com grandes reviravoltas, levantando questões sobre a procedência da anomia e zonas de entropia temporal, as entidades sombrias e seu propósito através dos tempos e nos introduzindo o não menos genial vilão Designnium, aqui conheceremos a fundo a origem e a luta da T.E.M.P.U.S. e que a terrível e maquiavélica Bug´s Time é muito maior do que pensamos. Nada é o que parece ser!
Dicionário Estranho
Para os que amam curiosidades e siglas este é um prato cheio. Sendo uma reunião de termos e nomes do insólito, quer sobrenatural, cripto ou mesmo conspiracional tal fora uma das fontes de pesquisas e inspiração para os livros do autor, e ainda incluí um resumo dos termos utilizados em seus livros e das principais criações.
http://www.4shared.com/office/tmiq5yT5/Vocabulrio-Sci.html

O Tratado dos Clichês

O livro condesa mais de 500 clichês dos mais variados gêneros por pesquisa e empenho próprio do autor a cada filme que assistiu ao longo dos anos. Não obstante, como alguns trechos postados neste espaço mostra, este discute a condição patética da repetição a exaustão revelando os aspectos tanto filosóficos como psicológicos do mesmo. Para quem é fã de cinema é altamente indicado, pois diverte!

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