terça-feira, 31 de maio de 2011

Violência na Amazônia: falta coragem de enfrentar o problema




O governo federal anunciou ações para evitar novas tragédias na Amazônia, como os assassinatos das lideranças rurais Maria e Zé Cláudio, no Pará, e Adelino Ramos, em Rondônia. Sem medo de estar enganado, e ainda sem o detalhamento exato das ações, tenho a certeza de que – mais um vez – isso não vai dar certo. Intensificar a fiscalização e o controle (como informado ontem) são importantes, mas não terão efeito nenhum se o próprio Estado continuar como cúmplice – por ação ou inação – dessa violência.
Para começar, para que formar uma comissão interministerial para analisar o assunto? Pelo amor de Deus! Qualquer sagui bêbado da floresta sabe a razão de se morrer a bala na região de fronteira agrícola. A violência na Amazônia não é uma doença, mas sim um sintoma. Ou seja, a fiscalização é uma parte importante – mas ameniza, não resolve. É como pegar malária e ficar tratando as dores pelo corpo com aspirina. No caso, estar sofrendo de infecção generalizada e receber um tylenol para aguentar as pontas. Ao mesmo tempo, proteger os ameaçados é importantíssimo e fundamental, mas trata sintomas e não o coração da história.
As mortes no campo são resultado de um modelo de desenvolvimento concentrador, excludente, que privilegia o grande produtor e a monocultura, em decorrência ao pequeno e o médio. Que explora mão-de-obra de uma forma não-contratual, chegando ao limite da escravidão contemporânea, a fim de facilitar a concorrência em cadeias produtivas cada vez mais globalizadas. Que fomenta a grilagem de terras e a especulação fundiária, até porque tem muita gente graúda e de sangue azul que se beneficia com as terras esquentadas e prontas para o uso. Que muito antes da época dos verde-oliva já considerava a região como um “imenso deserto verde” a ser conquistado – como se o pessoal que lá morasse e de lá dependesse fossem meros fantasmas. Que está pouco se importando com o respeito às leis ambientais, porque o país tem que crescer rápido, passando por cima do que for. Tudo com a nossa anuência, uma vez que consumimos os produtos de lá alegres e felizes.
Ou seja, causaria mais impacto de curto prazo se o governo aplicasse mais regras para o financiamento da cadeia de produção e transformação agropecuária na Amazônia, com mais condicionantes duras, e revisse seus grandes projetos de produção de energia elétrica – eles próprios indutores de problemas sociais graves nas regiões em que são instalados.
Agora, como o governo planeja mudar radicalmente tudo isso se não consegue nem orientar sua bancada a votar contra as mudanças no Código Florestal e a anistia aos desmatadores? Ou não consegue influenciar na aprovação da proposta de emenda constitucional 438/2001, que prevê o confisco de terras flagradas com escravos e que está parada há sete anos na Câmara por ação da bancada ruralista?
A verdade é que a violência na Amazônia não é uma questão do bem contra o mal para ficar sendo tratada como conto de fadas. É uma questão econômica. Tem gente que ganha muito dinheiro e, se a roda começar a girar para o outro lado, vai perder dindim. Para quebrar esse sistema, é necessário reinventar muitas práticas e sacudir o modelo. O governo federal não irá fazer isso de forma profunda nem que vaca tussa, pois é em cima dos representantes políticos das pessoas que ganham diretamente com isso que este e todos os governos que vieram antes estão assentados. Não estou pedindo aqui uma revolução socialista (alô, comentaristas deste blog, como diria Nelson Rodrigues: Cresçam!) Estou falando de regras do jogo e do respeito a elas – o que é bem capitalista, diga-se de passagem.
E a História vai se repetindo como tragédia. Na década de 80 e 90, fazendeiros resolveram acabar com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rio Maria, no Sul do Pará, um dos mais atuantes na região, e assassinaram uma série de lideranças. De acordo com frei Henri des Roziers, então advogado da Comissão Pastoral da Terra em Xinguara (PA), foi assassinado o primeiro presidente em 1985. “Depois, foi a vez de um dos líderes em 90 e seus dois filhos, que eram do sindicato. Foi assassinado, em 90, um diretor. E, em 91, mataram seu sucessor dele, além de outros que foram baleados. Passei da região do Bico-do-Papagaio para aqui a fim de ajudar na apuração desses crimes.” Os casos foram a julgamentos, houve condenações, mas os pistoleiros fugiram. Henri, foi, ele mesmo, um dos marcados para morrer no Pará e viveu sob escolta policial 24 horas por dia.
O Massacre de Eldorado dos Carajás, no Sul do Pará, que matou 19 sem-terra e deixou mais de 60 feridos após uma ação violenta da Polícia Militar para desbloquear a rodovia PA-150, completou 15 anos no dia 17 de abril. A rodovia estava ocupada por uma marcha do MST que se dirigia à Marabá para exigir a desapropriação de uma fazenda, área improdutiva que hoje abriga o assentamento 17 de Abril. Os responsáveis políticos pelo massacre, o governador Almir Gabriel e o secretário de Segurança Pública, Paulo Câmara, não foram nem indiciados. Quantos aos executores, há um longo caminho até que a Justiça seja feita.
Em fevereiro de 2005, a missionária Dorothy Stang foi assassinada com seis tiros – um deles na nuca – aos 73 anos. Ela foi alvejada numa estrada vicinal de Anapu (PA). Ligada à Comissão Pastoral da Terra, Dorothy fazia parte da Congregação de Notre Dame de Namur, da Igreja Católica. Naturalizada brasileira, atuava no país desde 1966 e defendia os Programas de Desenvolvimento Sustentável como modelo de reforma agrária na Amazônia. Dois dos fazendeiros acusados de serem o mandante chegaram a ser julgados e condenados, mas um está recorrendo em liberdade.
Você já deve ter ouvido falar de Chico Mendes, Dorothy Stang, os 19 de Eldorado dos Carajás e agora de Zé Cláudio e Maria. Mas e de Pedro Alcântara de Souza, um dos líderes da Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar no Pará ,que foi assassinado com cinco tiros na cabeça em Redenção, Sul do Estado (67 mil pessoas, 162 mil cabeças de gado, quase 30% de adultos analfabetos, cerca de 40% de pobres) no ano passado? Ex-vereador, ele era um dos marcados para morrer devido à sua militância pelo direito das populações do campo e foi morto quando andava de bicicleta com a esposa por dois homens em uma motocicleta. A polícia, na época, afirmou que ele pode ter sido executado a mando de fazendeiros da região insatisfeitos.
Praticamente toda a semana, um trabalhador rural, indígena, ribeirinho, quilombola, camponês é morto na Amazônia. Alguns são mais conhecidos e ganham mídia nacional e internacional, mas a esmagadora maioria passa como anônimos e são velados apenas por seus companheiros. Além da importância de Maria e Zé Cláudio como lideranças, a morte deles ocorreu no dia da votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, o que contribuiu em dar visibilidade ao crime. E aqueles que morrem em dias de jogos da Copa do Mundo em que não há ninguém prestando atenção?
Na prática, com louváveis exceções como a de juízes com coragem de condenar escravagistas ou de procuradores que não têm dado trégua a quem mata e desmata, a Justiça tem servido para proteger o direito de alguns mais ricos em detrimento dos que nada têm. Mudanças positivas têm acontecido, mas muito pouco diante do notório fracasso até o presente momento. A se confirmar o crime de mando de mais essas mortes na Amazônia, será mais um tento marcado pela barbárie na disputa com a civilização na região.
Há um ano, a CPT entregou ao Ministro da Justiça a relação de 1.546 trabalhadores assassinados em 1.162 ocorrências de conflitos no campo nos últimos 25 anos, de 1985 a 2009. Destas, apenas 88 foram a julgamento, tendo sido condenados somente 69 executores e 20 mandantes. Dos mandantes condenados, dois estavam no xilindró, por coincidência os dois que encomendaram a morte de Dorothy Stang: os fazendeiros Vitalmiro Bastos de Moura e Reginaldo Pereira Galvão. Este último, contudo, recebeu da Justiça o direito de recorrer em liberdade.
Não foi o general De Gaulle que disse a famosa frase, mas ela é perfeita: o Brasil não é um país sério. Recebo semanalmente notícias do interior dizendo que alguém foi assassinado por defender um modelo de produção diferente. Se você não respira fundo e tenta reiniciar a CPU no final de cada dia, corre o risco de entrar em uma espiral de banalização de violência. O horror de ontem passa a ser nada diante da bizarrice de hoje, retroalimentado pela impunidade. Afinal, há mais chances de eu ser atingido na rua por um meteoro em chamas do que o Brasil garantir que os seus violadores de direitos humanos sejam sistematicamente responsabilizados e punidos.
Vamos, faça uma experiência: pegue os jornais da época de todos esses assassinatos. Pode ser apenas os dos mais famosos. Verá que é só trocar o nome dos mortos, do município (às vezes, nem isso) e onde foi a emboscada para serem a mesma matéria. As mesmas desculpas do governo, os mesmos planos de ação parecidos, as mesmas reclamações da Comissão Pastoral da Terra, os mesmos grupos sendo criados para debater e encontrar soluções. Jornalistas preguiçosos que não têm criatividade para escrever um texto diferente? Desta vez, não. O que me leva a crer que a banda podre do agronegócio nacional (e internacional), além de governos federal e estaduais, bem poderiam também serem processados por repetidos plágios da realidade.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Testamento do Padre Josimo, escrito em 1986

Tenho que assumir. Estou empenhado na luta pela causa dos lavradores indefesos, povo oprimido nas garras do latifúndio. Se eu me calar, quem os defenderá? Quem lutará em seu favor?
Eu, pelo menos, nada tenho a perder. Não tenho mulher, filhos, riqueza...
Só tenho pena de uma coisa: de minha mãe, que só tem a mim e ninguém mais por ela. Pobre. Viúva. Mas vocês ficam aí e cuidam dela.
Nem o medo me detém. É hora de assumir. Morro por uma causa justa.
Agora, quero que vocês entendam o seguinte: tudo isso que está acontecendo é uma conseqüência lógica do meu trabalho na luta e defesa dos pobres, em prol do Evangelho, que me levou a assumir essa luta até as últimas conseqüências.
A minha vida nada vale em vista da morte de tantos lavradores assassinados, violentados, despejados de suas terras, deixando mulheres e filhos abandonados, sem carinho, sem pão e sem lar”.


As Regras da Desinformação: Vinte e Cinco Maneiras de Suprimir a Verdade

H. Michael Sweeney.

Construído em cima das "
Treze Técnicas para Suprimir a Verdade" de David Martin, a lista que se segue pode ser útil para o iniciado no mundo de verdades veladas e meias verdades, mentiras e supressão da verdade, que acontecem quando crimes graves são discutidos em fóruns públicos. Isto, infelizmente, inclui todos os meios de comunicação de hoje em dia, que são as maiores fontes de desinformação.

Sempre que o crime envolver uma conspiração, ou uma conspiração para encobrir um crime, haverá invariavelmente uma campanha de desinformação lançada contra aqueles que procuram descobrir e expor a verdade e/ou conspiração. Existem táticas específicas que artistas da desinformação tendem a aplicar, as quais apresentarei em seguida.


Os artistas da desinformação e aqueles que os controlam (aqueles que irão sofrer se o crime for resolvido) devem procurar evitar um exame completo e racional de qualquer cadeia de provas que fosse incriminá-los. Uma vez que fatos e verdades raramente caem por conta própria, eles devem ser superados com mentiras e enganos. Aqueles que são profissionais na arte da mentira e do engano, como a comunidade de inteligência, as autoridades governamentais e obviamente a mídia corporativa, tendem a aplicar neste processo ferramentas razoavelmente bem definidas e observadas. No entanto, o público em geral não é bem armado contra essas armas, e é muitas vezes facilmente enganado por essas táticas.


Surpreendentemente, nem os meios de comunicação nem as autoridades legais foram treinados para lidar com estas questões. Na maior parte do tempo, apenas os desinformantes compreendem as regras do jogo.


Espero que seja de grande valia para aqueles que estão começando a ver como as coisas realmente funcionam, bem como para aqueles que instintivamente já perceberam como estas táticas são utilizadas, conhecer exatamente cada uma das táticas e subterfúgios daqueles que pretendem esconder a verdade:


1. Não ouça o mal, não veja o mal, não fale do mal
. Independentemente do que você sabe, não discuta, especialmente se você é uma figura pública, âncora de TV, etc. Se você não for informado é porque não aconteceu, e você nunca terá que lidar com os problemas.

2. Torne-se incrédulo e indignado.
Evite discutir os principais problemas e ao invés foque em questões laterais que podem ser utilizadas para mostrar o tema como sendo crítico de algum grupo ou tema intocável. Este método é também é conhecido como o "Como você se atreve!". Um bom exemplo é quando alguém questiona a versão oficial do 11 de setembro e a mídia diz isto é uma afronta às famílias das vítimas.

3. Crie boateiros.
Evite discutir os problemas, descrevendo todas as acusações, independentemente das provas, como meros rumores e acusações selvagens. Outros termos depreciativos mutuamente exclusivos da verdade podem funcionar muito bem. Este método funciona especialmente bem com a silenciosa imprensa, porque a única maneira que o público poderá conhecer os fatos são através destes "boatos incertos". Se você puder associar o material com a Internet, use isto para certificar a acusação como uma "fofoca" que não pode ter base na realidade. Isto foi muito usado pela rede globo durante a falsa pandemia da gripe suína.

4. Use um "espantalho".
  Ache ou crie um elemento do argumento de seu oponente que você possa facilmente derrubar para você se sair bem e o seu adversário ficar em uma posição desfavorável. Ou então crie um problema que você possa implicar com segurança que exista com base na sua interpretação do adversário, nos argumentos do adversário ou da situação, ou então selecione o aspecto mais fraco das acusações mais fracas. Amplifique o seu significado e as destrua de uma forma que pareça desmentir todas as acusações, reais e as fabricada, enquanto na verdade evita a discussão das questões reais.

5. Desvie os adversários através de xingamentos e ridicularização.
Isso também é conhecido como o estratagema do "ataque ao mensageiro" , embora outros métodos qualifiquem como variantes dessa abordagem. Associe adversários com títulos impopulares, como "malucos", "de direita", "liberal", "esquerda", "terroristas", "teóricos da conspiração", "radicais", "milícias", "racistas", "religiosos fanáticos ", "drogados", "desviados sexuais", e assim por diante. Isso faz com que outros removam o seu apoio com medo de receber o mesmo rótulo, e assim você evita lidar com os problemas. Esta tática foi muito utilizada quando Charlie Sheen veio a público questionando a versão oficial do 11 de setembro.

6. Bata e Corra.
Em qualquer fórum público, faça um breve ataque ao seu oponente ou a posição de adversário e em seguida pule fora antes de que uma resposta possa ser dada, ou simplesmente ignore qualquer resposta. Isso funciona muito bem em ambientes de internet e em cartas ao editor, onde um fluxo constante de novas identidades podem ser utilizadas sem ter que explicar o raciocínio crítico - simplesmente faça uma acusação ou outro ataque, nunca discutindo as questões, e nunca respondendo a qualquer resposta posterior, por que isto dignificaria o ponto de vista do oponente.

7. Questione os motivos.
Distorça ou amplifique qualquer fato que possa insinuar que o adversário opera a partir de uma agenda oculta pessoal ou esteja sendo tendencioso de qualquer outra forma. Isso evita discutir as questões e força o acusador a ficar na defensiva.

8. Invoque autoridade.
Reivindique para si mesmo autoridade ou se associe com autoridade e apresente seu argumento com o "jargão" ou "minúcias" o suficiente para ilustrar que você é "quem sabe", e simplesmente diga que não é assim, sem discutir as questões ou demonstrar concretamente o porquê ou citar fontes.

9. Banque o idiota.
Não importa o argumento de que a evidência ou lógica é oferecido, evite discutir questões negando que elas têm qualquer credibilidade, fazem qualquer sentido, fornecem qualquer prova, contém ou esclarecem uma questão, tem lógica, ou dão apoio a uma conclusão. Misture bem para ter o máximo efeito.

10. Associe as acusações do adversário com notícias antigas
. Normalmente um derivado da estratégia do "espantalho", em qualquer assunto de grande escala e alta visibilidade, alguém irá fazer acusações no início que podem ser ou já foram resolvidos facilmente. Se futuras acusações forem previsíveis, faça o seu lado levantar uma questão "espantalho" e a trate no início, como parte dos planos de contingência. As acusações subseqüentes, independentemente da validade ou mesmo que cubram novas descobertas, elas geralmente podem ser associadas com a acusação inicial e refutadas como sendo uma simples repetição que pode ser refutada sem a necessidade de abordar as questões atuais - ainda melhor quando o adversário está ou esteve envolvido com a fonte original.

11. Estabeleça posições onde você possa retroceder.
Usando uma questão ou elemento menos importante dos fatos, aja com classe "confesse" com franqueza que algum erro inocente, em retrospecto, foi feito, mas que os adversários aproveitaram a oportunidade para colocar tudo fora de proporção e implicam criminalidades maiores que, simplesmente "não é assim." Outros podem reforçar isto em seu nome mais tarde. Feito corretamente, isso pode angariar a simpatia e o respeito de "jogar limpo" e "reconhecer" os seus erros, sem abordar as questões mais graves. Esta tática foi muito utilizada pelo IPCC quando veio a público que grande parte de suas estimativas de derretimento de geleiras, perda da floresta amazônica, entre outros, eram exageradas e não eram baseadas em estudos científicos.

12. Enigmas não têm solução.
Inspirando-se na cadeia de eventos em torno do crime e da multiplicidade de participantes e eventos, pinte todo o assunto como muito complexo para ser resolvido. Isso faz com que aqueles que acompanhem o assunto comecem a perder o interesse mais rapidamente sem ter que resolver os problemas reais.

13. Lógica da "Alice no País das Maravilhas".
Evite o debate das questões raciocinando de trás para a frente com uma aparente lógica dedutiva de uma forma que deixe de fora qualquer fato material real.

14. Exija soluções completas.
Evite as questões exigindo de seus opositores a resolução do crime atual completamente, um truque que funciona melhor para itens que qualifiquem-se para a regra 10 (Associe as acusações do adversário com notícias antigas).

15. Encaixe os fatos em conclusões alternativas.
Isto requer um pensamento criativo, a menos que o crime tenha sido planejado com conclusões de contingência.

16. Desapareça com provas e testemunhas
. Se elas não existirem, não existe fato, e você não terá de resolver o problema.

17. Mude de assunto.
Normalmente utilizado em conexão com um dos outros estratagemas listados aqui, encontre uma maneira de desviar a discussão com os comentários abrasivos ou controversos, na esperança de chamar a atenção para um tema novo, mais fácil de lidar. Isto funciona especialmente bem quando os oponentes podem "discutir" com você sobre o tópico novo e polarize a arena de discussões, a fim de evitar discutir questões mais fundamentais.

18. Emotive, antagonize, e incite os oponentes.
Se você não poder fazer mais nada, repreenda e insulte os seus adversários e os leve a respostas emocionais que possam fazê-los parecer tolos e emotivos, o que geralmente tornam o seu material um pouco menos coerente. Não só você vai evitar discutir os problemas em primeiro lugar, mas mesmo que a sua resposta emocional foque na questão em discussão, você pode ainda evitar as questões ao se concentrar em como eles "são sensíveis a críticas".

19. Ignorar a prova apresentada, e exija provas impossíveis.
Esta é talvez uma variante da regra do "banque o tolo". Independentemente do material que possa ser apresentado por um adversário em fóruns públicos, alegue que a prova material seja irrelevante e exija uma que seja impossível para o adversário mostrar (ela pode existir, mas não pode estar à sua disposição, ou pode ser algo que seja sabido que possa ser facilmente destruída ou retida, tal como a arma de um crime). Para evitar completamente discutir questões desminta categoricamente e seja crítico da mídia ou livros como fontes válidas, negue que as testemunhas sejam aceitáveis, ou mesmo negue que as declarações feitas por autoridades governamentais ou outras têm qualquer significado ou relevância.

20. Falsas provas.
Sempre que possível, introduza novos fatos ou pistas projetados e fabricados para entrar em conflito com as apresentações do adversário para neutralizar questões sensíveis ou dificultar a resolução. Isso funciona melhor quando o crime foi planejado com contingências para este propósito, e os fatos não podem ser facilmente separados das invenções.

21. Chame um Grande Júri, Promotoria Especial, ou outro organismo habilitado para investigações.
  Subverta o processo para seu próprio benefício e efetivamente neutralize todas as questões sensíveis, sem uma discussão aberta. Uma vez convocado, as evidências e testemunhos devem ser secretos. Por exemplo, se o advogado de acusação estiver do seu lado, ele pode garantir que o Grande Júri não ouça nenhuma evidência útil e que as provas sejam vedadas e indisponíveis para investigações posteriores. Depois de um veredicto favorável (geralmente, esta técnica é aplicada para inocentar o culpado, mas também pode ser utilizada para obter acusações quando se procura enquadrar uma vítima) for alcançado, o assunto pode ser considerado oficialmente encerrado.

22. Fabrique uma nova verdade.
Crie o seu próprio perito(s), grupo(s), autor(es), líder(es) ou influencie os existentes para forjar novos caminhos através de pesquisa científica, investigativa ou social, ou testemunho que conclua favoravelmente. Desta forma, se você realmente precisar lidar com as questões relevantes, você pode fazê-lo com autoridade.

23. Crie distrações maiores
. Se as estratégias acima não funcionarem para desviar questões sensíveis, ou para impedir a indesejável cobertura da mídia de eventos que não se possa impedir, tais como julgamentos, crie notícias mais importante (ou as trate como tal) para distrair as multidões.

24. Silencie os críticos.
Se os métodos acima não funcionarem, considere remover os oponentes de circulação através de uma solução definitiva, para que a necessidade de abordar as questões seja totalmente removida. Isso pode ser através de sua morte, prisão e detenção, chantagem ou destruição do seu carácter pela liberação de informações de chantagem, ou simplesmente pela intimidação adequada usando chantagem ou outras ameaças.

25. Desapareça.
Se você é um portador de segredos importantes relacionados a algum crime ou conspiração e você acha que o calor está ficando muito quente, para evitar os problemas, desapareça.

Todos os comentários são muito bem vindos, mas os leitores deste blog mais experientes podem contribuir apresentando exemplos específicos de cada regra, os quais eu irei incluir no artigo.  


Fontes:

The Vigilant Citicen: The 25 Rules of Disinformation

Proparanoid: DISINFORMATION vs. TRUTH

Thirteen Techniques for Truth Suppression by David Martin


Buscado no Ante Nova Ordem Mundial

Frase da Hora

"Vivo da floresta, protejo ela de todo jeito. Por isso, eu vivo com a bala na cabeça a qualquer hora. Porque eu vou para cima, eu denuncio os madeireiros, os carvoeiros e, por isso, eles acham que eu não posso existir. A mesma coisa que fizeram no Acre com Chico Mendes, querem fazer comigo. A mesma coisa que fizeram com a irmão Dorothy, querem fazer comigo. Eu posso estar hoje aqui conversando com vocês, daqui a um mês vocês podem saber a notícia que eu desapareci".
(José Cláudio Ribeiro da Silva).

CONFLITO NO CAMPO: UM CONDENADO PARA CADA 17

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Carta Capital - [Gabriel Bonis e Matheus Pichonelli] Nos últimos 25 anos, 1.614 pessoas foram assassinadas no Brasil em decorrência de conflitos no campo. Até hoje, apenas 91 casos foram julgados - e resultaram na condenação de 21 mandantes e 72 executores. Isso significa que a Justiça no Brasil levou às grades um criminoso para cada 17 pessoas assassinadas em todos esses anos. (Foto: No Pará, onde na terça-feira casal ambientalista foi morto em emboscada, apenas mandante de matar missionária está preso.)

O levantamento, feito pela reportagem de CartaCapital com base em números fornecidos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), indica a situção de impunidade existente no País, que, na última terça-feira 24, testemunhou a morte anunciada meses antes de duas lideranças ambientais após uma emboscada no Pará. Os números contabilizados se referem aos crimes ocorridos entre 1985 e 2010.
A maioria das vítimas é de lideranças locais, assentados e quilombolas. Entre elas estão personalidades que se tornaram símbolos da resistência ambientalista, como o seringueiro Chico Mendes e a missionária Dorothy Stang.
Somente na última década, 376 pessoas foram assassinadas em decorrência de conflitos no campo motivados denúncias como desmatamento e assentamentos. O Pará é, disparado, o recordista de ocorrências: entre 1985 e 2010 foram registrados 408 casos (cerca de 35% dos incidentes no Brasil), com 621 vítimas, de acordo com a CPT. Destes casos, apenas 15 tiveram julgamentos, com 11 mandantes e 13 executores condenados. Hoje, porém, apenas o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, que encomendou a morte da missionária americana Dorothy Stang em 2005, está preso por estes crimes.
Suspeito de ser o mentor do crime, Regivaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos de prisão, mas aguarda o recurso apresentado em sua defesa em liberdade. O pistoleiro Rayfran das Neves Sales, condenado a 28 anos de prisão, acusado de ser o executor do assassinato, cumpre pena em regime semi-aberto desde 2010.
História que se repete
O assassinato dos extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva são os mais recentes casos de ocorrências envolvendo conflitos de terra no estado. O casal foi alvejado em Nova Ipixuna, a 390 quilômetros de Belém, região onde vivia há 24 anos.
Integrantes do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, organização criada pelo ambientalista Chico Mendes – morto em 1988 pelo fazendeiro Darly Alves da Silva e seu filho, Derli -, defendiam o manejo sustentável da floresta, denunciando extração ilegal de madeira, desmatamento e carvoarias ilegais.
Ameaças
Há cerca de um mês, um grupo suspeito teria invadido a propriedade do casal e disparado tiros para o alto e contra animais. Além disso, em um vídeo de novembro de 2010, gravado durante uma palestra sobre a preservação da floresta amazônica, José Cláudio afirmou que sofria ameaças.
“A mesma coisa que fizeram no Acre com Chico Mendes querem fazer comigo. A mesma coisa que fizeram com a Irmã Dorothy querem fazer comigo. Eu estou aqui conversando com vocês, daqui um mês vocês podem saber a notícia que eu desapareci. Me perguntam: tenho medo? Tenho, sou ser humano, mas o meu medo não me cala. Enquanto eu tiver força pra andar eu estarei denunciando aquele que prejudica a floresta”, disse.
Em contato com CartaCapital, o procurador da República em Marabá responsável pelo caso, Tiago Modesto Rabelo, afirmou, na quarta-feira 25, que José Cláudio e Maria do Espírito Santo não registraram nenhuma ocorrência relatando ameaças no Ministério Público Federal.

Kátia Abreu é mais confiável que o MST, deputado Aldo?

Aldo Rebelo tem acusado as ONGs estrangeiras, que defendem o imperialismo americano, por tentar desmoralizar seu relatório que seria o suprassumo do nacionalismo.

Taí um texto do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) que é ligado a uma grande ONG, o MST.
O deputado Aldo acha que o MST faz o jogo dos Yankes? Seria o MST um movimento infiltrado no país para atacar os verdadeiros nacionalistas?  Kátia Abreu é mais confiável que o MST?

Segue o texto de Valmir Assunção:
 
Ao assumir meu primeiro mandato como deputado federal, cheguei com um compromisso bem definido: defender a reforma agrária, tal como possibilitar mecanismos de incentivo à agricultura familiar e camponesa, fortalecendo os movimentos sociais do campo e da cidade.
Meus compromissos também incluem a luta pelo desenvolvimento social e combate à fome, a defesa do conjunto dos direitos humanos, promoção da igualdade racial e de políticas para a juventude.
Compreendo que um deputado federal, como extensão das lutas que acontecem nas ruas do nosso Brasil, deve manter a coerência e o lado pelo qual foi designado a estar num espaço, como é a Câmara dos Deputados.
Inicio este texto lembrando estas questões, por que são justamente elas que me fizeram votar não ao relatório do deputado Aldo Rebelo na noite deste dia 24 de maio.
Praticamente, o relatório aprovado livra o agronegócio do adjetivo “desmatador” da maneira mais torta possível: ao invés de discutirmos formas de coibir a ação de um modelo de agricultura que, ao visar a exportação de commodities produzidas sob o sistema de monoculturas, de desrespeito às leis trabalhistas e, muitas vezes, sem cumprir o preceito constitucional da função social da terra, o relatório do deputado Aldo Rebelo abriu as porteiras para que a expansão deste modelo predador avance sob áreas antes protegidas. Mais ainda: possibilita que os desmatadores sejam anistiados, absolvidos.
Uma vergonha!
A agricultura familiar e camponesa, a responsável por mais de 70% da produção de alimentos, no entanto, em nada se viu beneficiada neste relatório. Por exemplo: o texto votado permite que áreas de até quatro módulos rurais sejam isentos de recomposição de reserva legal desmatada. Ora, do jeito que está não há diferença de quem produz sob um modelo familiar daquele que só usa sua propriedade para lazer de fim-de-semana, ou mesmo de um latifúndio divido em várias matrículas, isentando-se de restrições da lei.
Vamos a outro exemplo: o texto permite que a compensação da reserva legal do agronegócio seja em qualquer parte do Brasil, dentro do mesmo bioma. Isso é um perigo para nós que lutamos contra a concentração fundiária, pois um mesmo latifundiário pode se aproveitar da especulação de terras, principalmente em regiões mais baratas, principalmente terras de pequenos agricultores, para comprar mais áreas para recompor reserva.
Ainda atendendo o latifúndio, o texto de Aldo Rebelo não acatou a demanda que criaria o fundo ambiental para a pequena agricultura, ou seja, o pagamento para que o camponês/a possa garantir reserva legal de florestas e vegetação nativa. A proposta, que tem o apoio da presidenta Dilma e é proveniente dos movimentos sociais do campo e sindicatos da agricultura familiar, foi simplesmente ignorada pelo relator.
A emenda 164 termina de consolidar o pacote do agronegócio. A medida dá poder aos estados para definir política ambiental e determina que poderão ser mantidas as atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas de preservação permanente (APPs) caso o desmatamento tenha ocorrido até 22 de julho de 2008, ou seja, liberação sem limites, mais devastação ambiental e descaracterização de todo o avanço que o Governo já tinha obtido nas negociações junto ao relatório.
E não para por aí: o relatório libera a criação de camarões em áreas próximas aos mangues. Permite que espécies exóticas sejam plantadas em metade das áreas das reservas legais dos grandes proprietários: isso é o mesmo que escrever às transnacionais de plantio de eucalipto, como as do sul da Bahia, que fiquem sossegadas, por que será aumentada a área em que poderão lucrar, mesmo que destrua a terra, os mananciais de água que possuímos, que não gere empregos…
Não me somo a isto. Minha luta, minha história e meu mandato não coadunam com tamanha irresponsabilidade. Infelizmente, mesmo com os seminários realizados, manifestações de rua em vários estados deste País feitos, o que foi visto na Câmara dos Deputados foi uma ação que envolve manobra política deliberada, ao confundir agricultura para exportação com produção de alimentos; chantagem, ao envolver episódios políticos que  nada tem a ver com o tema em questão; oportunismo de tantos que ali votaram em causa própria, seja por que querem expandir seu latifúndio em detrimento das vegetações nativas, seja por que devem ao Estado brasileiro por já desmataram ilegalmente.
Defender a agricultura familiar e camponesa também é defender o meio ambiente, nossas matas e florestas, nossos rios, nossa terra, por que precisamos dele para sobreviver. Faz parte da nossa cultura camponesa.
Este relatório é uma afronta a tudo que construímos, enquanto camponeses e camponesas. Mas a luta ainda não acabou e seguiremos em vigília para que o retrocesso não se consolide no Senado e nem no Executivo.

*Valmir Assunção é deputado federal pelo PT-BA, vice-líder do PT na Câmara e militante do MST-BA

Buscado no blog Rovai

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O novo Código Florestal...


Buscado no Língua Ferina

Veja como cada deputado votou o texto-base do Código Florestal

Renata Camargo, do Congresso em Foco

Com a base rachada, o projeto de lei que cria o novo Código Florestal, de autoria do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), mostrou que, no Congresso, a força do Executivo dependerá do teor da matéria. Muito polêmica, a votação do novo código separou o plenário em dois grupos de força: de um lado, ruralistas, que uniram a maioria da base e oposição, e de outro, ambientalistas, que agora terão que traçar novas estratégias para costurar mudanças no texto no Senado.
Do maior partido da Casa, o PT, os votos contrários ao texto de Aldo vieram de 35 deputados. A orientação do partido foi favorável à matéria, mas o líder da bancada, deputado Paulo Teixeira (SP), liberou os parlamentares que quiseram votar contra. Do PMDB, segundo maior partido, todos os parlamentares encaminharam a favor. O PSDB, terceiro partido em tamanho na Câmara, contou apenas com o voto contra do deputado Ricardo Tripoli (SP).
Veja como cada deputado votou o texto-base do relatório de Aldo Rebelo sobre o novo Código Florestal:
DEM
Abelardo Lupion PR Sim
Alexandre Leite SP Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto BA Sim
Arolde de Oliveira RJ Sim
Augusto Coutinho  PE Sim
Claudio Cajado BA Sim
Davi Alcolumbre  AP Sim
Eduardo Sciarra  PR Sim
Efraim Filho  PB Sim
Eleuses Paiva  SP Sim
Eli Correa Filho  SP Sim
Fábio Souto  BA Sim
Felipe Maia  RN Sim
Fernando Torres  BA Sim
Guilherme Campos  SP Sim
Heuler Cruvinel  GO Sim
Hugo Napoleão  PI Sim
Irajá Abreu  TO Sim
Jairo Ataide  MG Sim
Jorge Tadeu Mudalen  SP Sim
José Nunes  BA Sim
Júlio Campos  MT Sim
Júlio Cesar  PI Sim
Junji Abe  SP Sim
Lira Maia  PA Sim
Luiz Carlos Setim  PR Sim
Mandetta  MS Sim
Marcos Montes  MG Sim
Mendonça Prado  SE Sim
Onofre Santo Agostini  SC Sim
Pauderney Avelino  AM Sim
Paulo Cesar Quartiero  RR Sim
Paulo Magalhães  BA Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende  TO Sim
Rodrigo Maia  RJ Sim
Ronaldo Caiado  GO Sim
Vitor Penido  MG Sim
Walter Ihoshi  SP Sim
Total DEM: 38
PCdoB
Aldo Rebelo  SP Sim
Alice Portugal  BA Sim
Assis Melo  RS Sim
Chico Lopes  CE Sim
Daniel Almeida  BA Sim
Delegado Protógenes  SP Sim
Edson Pimenta  BA Sim
Evandro Milhomen  AP Sim
Jandira Feghali  RJ Sim
Jô Moraes  MG Sim
Luciana Santos  PE Sim
Manuela D`Ávila  RS Sim
Osmar Júnior  PI Sim
Perpétua Almeida  AC Sim
Total PCdoB: 14
PDTAdemir Camilo  MG Sim
André Figueiredo  CE Sim
Ângelo Agnolin  TO Sim
Brizola Neto  RJ Não
Damião Feliciano  PB Sim
Dr. Jorge Silva  ES Sim
Enio Bacci  RS Sim
Felix Mendonça Júnior  BA Sim
Flávia Morais  GO Sim
Giovani Cherini  RS Sim
Giovanni Queiroz  PA Sim
João Dado  SP Sim
José Carlos Araújo  BA Sim
Manato  ES Sim
Marcelo Matos  RJ Sim
Marcos Medrado  BA Sim
Miro Teixeira  RJ Não
Oziel Oliveira  BA Sim
Paulo Pereira da Silva  SP Sim
Paulo Rubem Santiago  PE Não
Reguffe  DF Não
Salvador Zimbaldi  SP Sim
Sebastião Bala Rocha  AP Obstrução
Sueli Vidigal  ES Sim
Vieira da Cunha  RS Não
Wolney Queiroz  PE Sim
Zé Silva  MG Sim
Total PDT: 27
PHS
Felipe Bornier  RJ Sim
José Humberto  MG Sim
Total PHS: 2
PMDBAdrian  RJ Sim
Alberto Filho  MA Sim
Alceu Moreira  RS Sim
Alexandre Santos  RJ Sim
Almeida Lima  SE Sim
André Zacharow  PR Sim
Aníbal Gomes  CE Sim
Antônio Andrade  MG Sim
Arthur Oliveira Maia  BA Sim
Átila Lins  AM Sim
Benjamin Maranhão  PB Sim
Camilo Cola  ES Sim
Carlos Bezerra  MT Sim
Celso Maldaner  SC Sim
Danilo Forte  CE Sim
Darcísio Perondi  RS Sim
Edinho Araújo  SP Sim
Edinho Bez  SC Sim
Edio Lopes  RR Sim
Edson Ezequiel  RJ Sim
Eduardo Cunha  RJ Sim
Elcione Barbalho  PA Sim
Fabio Trad  MS Sim
Fátima Pelaes  AP Sim
Fernando Jordão  RJ Sim
Flaviano Melo  AC Sim
Francisco Escórcio  MA Sim
Gastão Vieira  MA Sim
Gean Loureiro  SC Sim
Genecias Noronha  CE Sim
Geraldo Resende  MS Sim
Henrique Eduardo Alves  RN Sim
Hermes Parcianello  PR Sim
Hugo Motta  PB Sim
Íris de Araújo  GO Sim
João Arruda  PR Sim
João Magalhães  MG Sim
Joaquim Beltrão  AL Sim
José Priante  PA Sim
Júnior Coimbra  TO Sim
Leandro Vilela  GO Sim
Lelo Coimbra  ES Sim
Luciano Moreira  MA Sim
Lucio Vieira Lima  BA Sim
Luiz Otávio  PA Sim
Manoel Junior  PB Sim
Marcelo Castro  PI Sim
Marinha Raupp  RO Sim
Marllos Sampaio  PI Sim
Mauro Benevides  CE Sim
Mauro Mariani  SC Sim
Mendes Ribeiro Filho  RS Sim
Moacir Micheletto  PR Sim
Natan Donadon  RO Sim
Nelson Bornier  RJ Sim
Newton Cardoso  MG Sim
Nilda Gondim  PB Sim
Osmar Serraglio  PR Sim
Osmar Terra  RS Sim
Paulo Piau  MG Sim
Pedro Chaves  GO Sim
Professor Setimo  MA Sim
Raimundão  CE Sim
Raul Henry  PE Sim
Reinhold Stephanes  PR Sim
Renan Filho  AL Sim
Rogério Peninha Mendonça  SC Sim
Ronaldo Benedet  SC Sim
Rose de Freitas  ES Sim
Saraiva Felipe  MG Sim
Solange Almeida  RJ Sim
Valdir Colatto  SC Sim
Washington Reis  RJ Sim
Wladimir Costa  PA Sim
Total PMDB: 74
PMN
Dr. Carlos Alberto  RJ Sim
Fábio Faria  RN Sim
Jaqueline Roriz  DF Sim
Walter Tosta  MG Sim
Total PMN: 4
PP
Afonso Hamm  RS Sim
Aguinaldo Ribeiro  PB Sim
Arthur Lira  AL Sim
Beto Mansur  SP Sim
Carlos Magno  RO Sim
Carlos Souza  AM Sim
Cida Borghetti  PR Sim
Dilceu Sperafico  PR Sim
Dimas Fabiano  MG Sim
Eduardo da Fonte  PE Sim
Esperidião Amin  SC Sim
Gladson Cameli  AC Sim
Iracema Portella  PI Sim
Jair Bolsonaro  RJ Sim
Jeronimo Goergen  RS Sim
José Linhares  CE Sim
José Otávio Germano  RS Sim
Lázaro Botelho  TO Sim
Luis Carlos Heinze  RS Sim
Luiz Argôlo  BA Sim
Luiz Fernando Faria  MG Sim
Márcio Reinaldo Moreira  MG Sim
Missionário José Olimpio  SP Sim
Nelson Meurer  PR Sim
Neri Geller  MT Sim
Paulo Maluf  SP Sim
Raul Lima  RR Sim
Rebecca Garcia  AM Sim
Renato Molling  RS Sim
Roberto Balestra  GO Sim
Roberto Britto  BA Sim
Roberto Dorner  MT Sim
Roberto Teixeira  PE Sim
Sandes Júnior  GO Sim
Simão Sessim  RJ Sim
Toninho Pinheiro  MG Sim
Vilson Covatti  RS Sim
Waldir Maranhão  MA Sim
Zonta  SC Sim
Total PP: 39
PPS
Arnaldo Jardim  SP Sim
Arnaldo Jordy  PA Não
Augusto Carvalho  DF Sim
Carmen Zanotto  SC Sim
César Halum  TO Sim
Dimas Ramalho  SP Sim
Geraldo Thadeu  MG Sim
Moreira Mendes  RO Sim
Roberto Freire  SP Não
Rubens Bueno  PR Sim
Sandro Alex  PR Sim
Stepan Nercessian  RJ Sim
Total PPS: 12
PR
Aelton Freitas  MG Sim
Anthony Garotinho  RJ Sim
Aracely de Paula  MG Sim
Bernardo Santana de Vasconcellos  MG Sim
Diego Andrade  MG Sim
Dr. Adilson Soares  RJ Sim
Dr. Paulo César  RJ Não
Francisco Floriano  RJ Sim
Giacobo  PR Sim
Giroto  MS Sim
Gorete Pereira  CE Sim
Henrique Oliveira  AM Sim
Homero Pereira  MT Sim
Inocêncio Oliveira  PE Sim
Izalci  DF Sim
João Carlos Bacelar  BA Sim
João Maia  RN Sim
José Rocha  BA Sim
Laercio Oliveira  SE Sim
Liliam Sá  RJ Não
Lincoln Portela  MG Sim
Lúcio Vale  PA Sim
Maurício Quintella Lessa  AL Sim
Maurício Trindade  BA Sim
Neilton Mulim  RJ Sim
Paulo Freire  SP Sim
Ronaldo Fonseca  DF Sim
Sandro Mabel  GO Sim
Tiririca  SP Sim
Vicente Arruda  CE Sim
Wellington Fagundes  MT Sim
Wellington Roberto  PB Sim
Zoinho  RJ Sim
Total PR: 33
PRB
Acelino Popó  BA Sim
Antonio Bulhões  SP Sim
George Hilton  MG Sim
Heleno Silva  SE Sim
Jhonatan de Jesus  RR Sim
Jorge Pinheiro  GO Sim
Márcio Marinho  BA Sim
Otoniel Lima  SP Sim
Ricardo Quirino  DF Sim
Vilalba  PE Sim
Vitor Paulo  RJ Sim
Total PRB: 11
PRPJânio Natal  BA Sim
Total PRP: 1
PRTB
Aureo  RJ Sim
Vinicius Gurgel  AP Sim
Total PRTB: 2
PSB
Abelardo Camarinha  SP Sim
Ana Arraes  PE Sim
Antonio Balhmann  CE Sim
Ariosto Holanda  CE Sim
Audifax  ES Não
Domingos Neto  CE Sim
Dr. Ubiali  SP Sim
Edson Silva  CE Sim
Fernando Coelho Filho  PE Sim
Gabriel Chalita  SP Sim
Givaldo Carimbão  AL Sim
Glauber Braga  RJ Não
Gonzaga Patriota  PE Sim
Jefferson Campos  SP Sim
Jonas Donizette  SP Sim
José Stédile  RS Sim
Júlio Delgado  MG Sim
Keiko Ota  SP Sim
Laurez Moreira  TO Sim
Leopoldo Meyer  PR Sim
Luiz Noé  RS Sim
Luiza Erundina  SP Não
Mauro Nazif  RO Sim
Pastor Eurico  PE Sim
Paulo Foletto  ES Sim
Ribamar Alves  MA Sim
Romário  RJ Sim
Sandra Rosado  RN Sim
Valadares Filho  SE Sim
Valtenir Pereira  MT Sim
Total PSB: 30
PSC
Andre Moura  SE Sim
Antônia Lúcia  AC Sim
Carlos Eduardo Cadoca  PE Sim
Deley  RJ Não
Edmar Arruda  PR Sim
Erivelton Santana  BA Sim
Filipe Pereira  RJ Sim
Hugo Leal  RJ Sim
Lauriete  ES Sim
Marcelo Aguiar  SP Sim
Nelson Padovani  PR Sim
Pastor Marco Feliciano  SP Sim
Ratinho Junior  PR Sim
Sérgio Brito  BA Sim
Silas Câmara  AM Sim
Stefano Aguiar  MG Sim
Takayama  PR Sim
Zequinha Marinho  PA Sim
Total PSC: 18
PSDB
Alfredo Kaefer  PR Sim
André Dias  PA Sim
Andreia Zito  RJ Sim
Antonio Carlos Mendes Thame  SP Sim
Antonio Imbassahy  BA Sim
Berinho Bantim  RR Sim
Bonifácio de Andrada  MG Sim
Bruna Furlan  SP Sim
Bruno Araújo  PE Sim
Carlaile Pedrosa  MG Sim
Carlos Alberto Leréia  GO Sim
Carlos Brandão  MA Sim
Carlos Roberto  SP Sim
Carlos Sampaio  SP Sim
Cesar Colnago  ES Sim
Delegado Waldir  GO Sim
Domingos Sávio  MG Sim
Duarte Nogueira  SP Sim
Dudimar Paxiúba  PA Sim
Eduardo Azeredo  MG Sim
Eduardo Barbosa  MG Sim
Hélio Santos  MA Sim
João Campos  GO Sim
Jorginho Mello  SC Sim
Jutahy Junior  BA Sim
Luiz Carlos  AP Sim
Luiz Fernando Machado  SP Sim
Luiz Nishimori  PR Sim
Manoel Salviano  CE Sim
Mara Gabrilli  SP Sim
Marcio Bittar  AC Sim
Marcus Pestana  MG Sim
Nelson Marchezan Junior  RS Sim
Otavio Leite  RJ Sim
Paulo Abi-Ackel  MG Sim
Pinto Itamaraty  MA Sim
Raimundo Gomes de Matos  CE Sim
Reinaldo Azambuja  MS Sim
Ricardo Tripoli  SP Não
Rodrigo de Castro  MG Abstenção
Rogério Marinho  RN Sim
Romero Rodrigues  PB Sim
Rui Palmeira  AL Sim
Ruy Carneiro  PB Sim
Valdivino de Oliveira  GO Sim
Vanderlei Macris  SP Sim
Vaz de Lima  SP Sim
Wandenkolk Gonçalves  PA Sim
William Dib  SP Sim
Total PSDB: 49
PSL
Dr. Francisco Araújo  RR Sim
Dr. Grilo  MG Sim
Total PSL: 2
Psol
Chico Alencar  RJ Não
Ivan Valente  SP Não
Total Psol: 2
PT
Alessandro Molon  RJ Não
Amauri Teixeira  BA Não
André Vargas  PR Sim
Angelo Vanhoni  PR Sim
Antônio Carlos Biffi  MS Não
Arlindo Chinaglia  SP Sim
Artur Bruno  CE Não
Assis do Couto  PR Sim
Benedita da Silva  RJ Sim
Beto Faro  PA Sim
Bohn Gass  RS Sim
Cândido Vaccarezza  SP Sim
Carlinhos Almeida  SP Sim
Carlos Zarattini  SP Sim
Chico D`Angelo  RJ Não
Cláudio Puty  PA Não
Décio Lima  SC Sim
Devanir Ribeiro  SP Sim
Domingos Dutra  MA Não
Dr. Rosinha  PR Não
Edson Santos  RJ Sim
Eliane Rolim  RJ Sim
Emiliano José  BA Sim
Erika Kokay  DF Não
Eudes Xavier  CE Não
Fátima Bezerra  RN Não
Fernando Ferro  PE Não
Fernando Marroni  RS Não
Francisco Praciano  AM Não
Gabriel Guimarães  MG Sim
Geraldo Simões  BA Sim
Gilmar Machado  MG Sim
Henrique Fontana  RS Não
Janete Rocha Pietá  SP Não
Jesus Rodrigues  PI Não
Jilmar Tatto  SP Não
João Paulo Lima  PE Não
João Paulo Cunha  SP Sim
Jorge Boeira  SC Sim
José De Filippi  SP Sim
José Guimarães  CE Sim
José Mentor  SP Sim
Joseph Bandeira  BA Sim
Josias Gomes  BA Sim
Leonardo Monteiro  MG Não
Luci Choinacki  SC Sim
Luiz Alberto  BA Não
Luiz Couto  PB Sim
Márcio Macêdo  SE Não
Marco Maia  RS Art. 17
Marcon  RS Não
Marina Santanna  GO Não
Miriquinho Batista  PA Sim
Nazareno Fonteles  PI Não
Nelson Pellegrino  BA Sim
Newton Lima  SP Não
Odair Cunha  MG Sim
Padre João  MG Não
Padre Ton  RO Não
Paulo Pimenta  RS Não
Paulo Teixeira  SP Sim
Pedro Eugênio  PE Sim
Pedro Uczai  SC Não
Policarpo  DF Sim
Professora Marcivania  AP Não
Reginaldo Lopes  MG Sim
Ricardo Berzoini  SP Sim
Rogério Carvalho  SE Não
Ronaldo Zulke  RS Sim
Rui Costa  BA Sim
Ságuas Moraes  MT Sim
Sérgio Barradas Carneiro  BA Sim
Sibá Machado  AC Não
Taumaturgo Lima  AC Sim
Valmir Assunção  BA Não
Vicente Candido  SP Sim
Vicentinho  SP Sim
Waldenor Pereira  BA Não
Weliton Prado  MG Sim
Zé Geraldo  PA Sim
Zeca Dirceu  PR Sim
Total PT: 81
PTB
Alex Canziani  PR Sim
Antonio Brito  BA Sim
Arnaldo Faria de Sá  SP Sim
Arnon Bezerra  CE Sim
Celia Rocha  AL Sim
Danrlei De Deus Hinterholz  RS Sim
Eros Biondini  MG Sim
João Lyra  AL Sim
Jorge Corte Real  PE Sim
José Augusto Maia  PE Sim
José Chaves  PE Sim
Josué Bengtson  PA Sim
Jovair Arantes  GO Sim
Nelson Marquezelli  SP Sim
Nilton Capixaba  RO Sim
Paes Landim  PI Sim
Ronaldo Nogueira  RS Sim
Sabino Castelo Branco  AM Sim
Sérgio Moraes  RS Sim
Silvio Costa  PE Sim
Walney Rocha  RJ Sim
Total PTB: 21
PTC
Edivaldo Holanda Junior  MA Sim
Total PTC: 1
PTdoBCristiano  RJ Sim
Lourival Mendes  MA Sim
Luis Tibé  MG Sim
Total PTdoB: 3
PV
Alfredo Sirkis  RJ Não
Antônio Roberto  MG Não
Dr. Aluizio  RJ Não
Fábio Ramalho  MG Não
Guilherme Mussi  SP Não
Lindomar Garçon  RO Não
Paulo Wagner  RN Não
Ricardo Izar  SP Não
Roberto de Lucena  SP Não
Roberto Santiago  SP Não
Rosane Ferreira  PR Não
Sarney Filho  MA Não
Total PV: 12





Confira como cada deputado votou a emenda que anistia desmatadores

por Conceição Lemes

A Câmara dos Deputados realizou duas votações para apreciar o projeto que alterava o Código Florestal.
A primeira foi sobre o texto-base. Ele foi aprovado por 410 votos a favor, 63 contra – sendo 35 do PT, que contrariaram a posição do partido e da presidenta Dilma Rousseff – e uma abstenção.
A segunda votação foi da emenda 164, do PMDB, que permite a manutenção de áreas de pasto e lavoura em áreas de preservação permanente até julho de 2008. Na prática, o texto anistia quem desmatou.
Com a base rachada, o governo foi derrotado. Por 273 votos a favor, 182 contra e duas abstenções, foi aprovada . Ao fim da votação, os ruralistas festejaram.
A votação abaixo refere-se à da emenda do PMDB que anistia os desmatadores.
PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA Nº 123 – 24/05/2011
Abertura da sessão: 24/05/2011 20:01
Encerramento da sessão: 25/05/2011 00:10
Proposição: PL Nº 1876/1999 – DVS – PMDB – EMENDA Nº 164 – Nominal Eletrônica
Início da votação: 24/05/2011 23:50
Encerramento da votação: 25/05/2011 00:03
Presidiram a Votação:
Marco Maia
Resultado da votação
Sim:
273
Não:
182
Abstenção:
2
Total da Votação:
457
Art. 17:
1
Total Quorum:
458
Obstrução:
1
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Presidente da Casa: Marco Maia – PT /RS
Presidiram a Sessão:
Marco Maia – 20:01
Inocêncio Oliveira – 00:05
Marco Maia – 00:08
Orientação
PT:
Não
PMDB:
Sim
PsbPtbPcdob:
Liberado
PrPrbPtdobPrtbPrpPhsPtcPsl:
Não
PSDB:
Sim
DEM:
Sim
PP:
Sim
PDT:
Sim
PvPps:
Não
PSC:
Sim
Repr.PMN:
Liberado
PSOL:
Não
Minoria:
Sim
GOV.:
Não
Parlamentar
UF
Voto
DEM
Abelardo Lupion
PR
Sim
Alexandre Leite
SP
Sim
Antonio Carlos Magalhães Neto
BA
Sim
Arolde de Oliveira
RJ
Sim
Augusto Coutinho
PE
Sim
Claudio Cajado
BA
Sim
Davi Alcolumbre
AP
Sim
Eduardo Sciarra
PR
Sim
Efraim Filho
PB
Sim
Eleuses Paiva
SP
Sim
Fábio Souto
BA
Sim
Felipe Maia
RN
Sim
Fernando Torres
BA
Não
Guilherme Campos
SP
Sim
Heuler Cruvinel
GO
Sim
Hugo Napoleão
PI
Sim
Irajá Abreu
TO
Sim
Jairo Ataide
MG
Sim
Jorge Tadeu Mudalen
SP
Sim
José Nunes
BA
Abstenção
Júlio Campos
MT
Sim
Júlio Cesar
PI
Sim
Junji Abe
SP
Sim
Lira Maia
PA
Sim
Luiz Carlos Setim
PR
Sim
Mandetta
MS
Sim
Marcos Montes
MG
Sim
Mendonça Prado
SE
Sim
Onofre Santo Agostini
SC
Sim
Pauderney Avelino
AM
Sim
Paulo Cesar Quartiero
RR
Sim
Paulo Magalhães
BA
Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende
TO
Sim
Rodrigo Maia
RJ
Sim
Ronaldo Caiado
GO
Sim
Vitor Penido
MG
Sim
Walter Ihoshi
SP
Sim
Total DEM: 37
PCdoB
Aldo Rebelo
SP
Sim
Alice Portugal
BA
Sim
Assis Melo
RS
Sim
Chico Lopes
CE
Sim
Delegado Protógenes
SP
Sim
Edson Pimenta
BA
Não
Evandro Milhomen
AP
Sim
Jandira Feghali
RJ
Sim
Jô Moraes
MG
Sim
Luciana Santos
PE
Sim
Manuela D`ávila
RS
Sim
Osmar Júnior
PI
Sim
Perpétua Almeida
AC
Sim
Total PCdoB: 13
PDT
Ademir Camilo
MG
Não
André Figueiredo
CE
Não
Ângelo Agnolin
TO
Sim
Brizola Neto
RJ
Não
Damião Feliciano
PB
Não
Dr. Jorge Silva
ES
Não
Enio Bacci
RS
Sim
Felix Mendonça Júnior
BA
Sim
Flávia Morais
GO
Não
Giovani Cherini
RS
Sim
Giovanni Queiroz
PA
Sim
João Dado
SP
Não
José Carlos Araújo
BA
Sim
Manato
ES
Sim
Marcelo Matos
RJ
Não
Marcos Medrado
BA
Não
Miro Teixeira
RJ
Não
Oziel Oliveira
BA
Sim
Paulo Pereira da Silva
SP
Não
Paulo Rubem Santiago
PE
Não
Reguffe
DF
Não
Salvador Zimbaldi
SP
Não
Sebastião Bala Rocha
AP
Obstrução
Sueli Vidigal
ES
Não
Vieira da Cunha
RS
Não
Wolney Queiroz
PE
Não
Zé Silva
MG
Sim
Total PDT: 27
PHS
Felipe Bornier
RJ
Sim
José Humberto
MG
Sim
Total PHS: 2
PMDB
Adrian
RJ
Sim
Alberto Filho
MA
Sim
Alceu Moreira
RS
Sim
Alexandre Santos
RJ
Sim
Almeida Lima
SE
Sim
André Zacharow
PR
Sim
Aníbal Gomes
CE
Sim
Antônio Andrade
MG
Sim
Arthur Oliveira Maia
BA
Sim
Átila Lins
AM
Sim
Benjamin Maranhão
PB
Sim
Camilo Cola
ES
Não
Carlos Bezerra
MT
Sim
Celso Maldaner
SC
Sim
Danilo Forte
CE
Sim
Darcísio Perondi
RS
Sim
Edinho Araújo
SP
Sim
Edinho Bez
SC
Sim
Edio Lopes
RR
Sim
Edson Ezequiel
RJ
Sim
Eduardo Cunha
RJ
Sim
Elcione Barbalho
PA
Sim
Fabio Trad
MS
Sim
Fátima Pelaes
AP
Sim
Fernando Jordão
RJ
Sim
Flaviano Melo
AC
Sim
Francisco Escórcio
MA
Sim
Gastão Vieira
MA
Sim
Gean Loureiro
SC
Sim
Genecias Noronha
CE
Sim
Geraldo Resende
MS
Sim
Henrique Eduardo Alves
RN
Sim
Hermes Parcianello
PR
Sim
Hugo Motta
PB
Sim
Íris de Araújo
GO
Sim
João Arruda
PR
Sim
João Magalhães
MG
Sim
Joaquim Beltrão
AL
Sim
José Priante
PA
Sim
Júnior Coimbra
TO
Sim
Leandro Vilela
GO
Sim
Lelo Coimbra
ES
Sim
Luciano Moreira
MA
Sim
Lucio Vieira Lima
BA
Sim
Manoel Junior
PB
Sim
Marcelo Castro
PI
Sim
Marinha Raupp
RO
Sim
Marllos Sampaio
PI
Sim
Mauro Benevides
CE
Sim
Mauro Mariani
SC
Sim
Mendes Ribeiro Filho
RS
Sim
Moacir Micheletto
PR
Sim
Natan Donadon
RO
Sim
Nelson Bornier
RJ
Sim
Newton Cardoso
MG
Sim
Nilda Gondim
PB
Sim
Osmar Serraglio
PR
Sim
Osmar Terra
RS
Sim
Paulo Piau
MG
Sim
Pedro Chaves
GO
Sim
Professor Setimo
MA
Sim
Raimundão
CE
Sim
Raul Henry
PE
Sim
Reinhold Stephanes
PR
Sim
Renan Filho
AL
Sim
Rogério Peninha Mendonça
SC
Sim
Ronaldo Benedet
SC
Sim
Saraiva Felipe
MG
Sim
Solange Almeida
RJ
Sim
Teresa Surita
RR
Sim
Valdir Colatto
SC
Sim
Washington Reis
RJ
Sim
Wladimir Costa
PA
Sim
Total PMDB: 73
PMN
Dr. Carlos Alberto
RJ
Sim
Fábio Faria
RN
Sim
Jaqueline Roriz
DF
Sim
Walter Tosta
MG
Não
Total PMN: 4
PP
Afonso Hamm
RS
Sim
Aguinaldo Ribeiro
PB
Não
Arthur Lira
AL
Não
Beto Mansur
SP
Sim
Carlos Magno
RO
Sim
Carlos Souza
AM
Sim
Cida Borghetti
PR
Sim
Dilceu Sperafico
PR
Sim
Dimas Fabiano
MG
Sim
Eduardo da Fonte
PE
Não
Esperidião Amin
SC
Sim
Gladson Cameli
AC
Sim
Iracema Portella
PI
Não
Jair Bolsonaro
RJ
Sim
Jeronimo Goergen
RS
Sim
Lázaro Botelho
TO
Sim
Luis Carlos Heinze
RS
Sim
Luiz Argôlo
BA
Não
Márcio Reinaldo Moreira
MG
Não
Missionário José Olimpio
SP
Sim
Nelson Meurer
PR
Sim
Neri Geller
MT
Sim
Paulo Maluf
SP
Sim
Rebecca Garcia
AM
Não
Renato Molling
RS
Sim
Roberto Balestra
GO
Sim
Roberto Britto
BA
Não
Roberto Dorner
MT
Sim
Sandes Júnior
GO
Não
Simão Sessim
RJ
Não
Toninho Pinheiro
MG
Sim
Vilson Covatti
RS
Sim
Waldir Maranhão
MA
Não
Zonta
SC
Sim
Total PP: 34
PPS
Arnaldo Jardim
SP
Sim
Arnaldo Jordy
PA
Não
Augusto Carvalho
DF
Não
Carmen Zanotto
SC
Sim
César Halum
TO
Sim
Dimas Ramalho
SP
Sim
Geraldo Thadeu
MG
Sim
Moreira Mendes
RO
Sim
Rubens Bueno
PR
Sim
Sandro Alex
PR
Sim
Stepan Nercessian
RJ
Sim
Total PPS: 11
PR
Aelton Freitas
MG
Sim
Anthony Garotinho
RJ
Sim
Aracely de Paula
MG
Sim
Bernardo Santana de Vasconcellos
MG
Sim
Diego Andrade
MG
Sim
Dr. Adilson Soares
RJ
Não
Dr. Paulo César
RJ
Não
Francisco Floriano
RJ
Sim
Giacobo
PR
Sim
Giroto
MS
Sim
Gorete Pereira
CE
Não
Henrique Oliveira
AM
Não
Homero Pereira
MT
Sim
Inocêncio Oliveira
PE
Não
Izalci
DF
Não
Jaime Martins
MG
Sim
João Carlos Bacelar
BA
Não
João Maia
RN
Sim
Laercio Oliveira
SE
Sim
Liliam Sá
RJ
Não
Lincoln Portela
MG
Não
Luciano Castro
RR
Não
Lúcio Vale
PA
Não
Maurício Quintella Lessa
AL
Não
Maurício Trindade
BA
Sim
Neilton Mulim
RJ
Não
Paulo Freire
SP
Não
Ronaldo Fonseca
DF
Não
Tiririca
SP
Sim
Vicente Arruda
CE
Não
Wellington Fagundes
MT
Sim
Zoinho
RJ
Sim
Total PR: 32
PRB
Antonio Bulhões
SP
Sim
George Hilton
MG
Sim
Heleno Silva
SE
Sim
Jhonatan de Jesus
RR
Sim
Jorge Pinheiro
GO
Não
Márcio Marinho
BA
Sim
Otoniel Lima
SP
Não
Ricardo Quirino
DF
Sim
Vilalba
PE
Sim
Vitor Paulo
RJ
Sim
Total PRB: 10
PRP
Jânio Natal
BA
Não
Total PRP: 1
PRTB
Aureo
RJ
Não
Vinicius Gurgel
AP
Não
Total PRTB: 2
PSB
Abelardo Camarinha
SP
Não
Ana Arraes
PE
Não
Antonio Balhmann
CE
Não
Ariosto Holanda
CE
Não
Audifax
ES
Não
Dr. Ubiali
SP
Sim
Edson Silva
CE
Não
Fernando Coelho Filho
PE
Não
Gabriel Chalita
SP
Não
Givaldo Carimbão
AL
Não
Glauber Braga
RJ
Não
Gonzaga Patriota
PE
Não
Jefferson Campos
SP
Não
Jonas Donizette
SP
Não
José Stédile
RS
Não
Júlio Delgado
MG
Não
Keiko Ota
SP
Não
Laurez Moreira
TO
Sim
Leopoldo Meyer
PR
Não
Luiz Noé
RS
Sim
Luiza Erundina
SP
Não
Mauro Nazif
RO
Sim
Pastor Eurico
PE
Sim
Paulo Foletto
ES
Sim
Ribamar Alves
MA
Não
Romário
RJ
Não
Sandra Rosado
RN
Sim
Valadares Filho
SE
Não
Valtenir Pereira
MT
Não
Total PSB: 29
PSC
Andre Moura
SE
Sim
Antônia Lúcia
AC
Sim
Carlos Eduardo Cadoca
PE
Sim
Deley
RJ
Não
Edmar Arruda
PR
Sim
Erivelton Santana
BA
Sim
Filipe Pereira
RJ
Sim
Lauriete
ES
Sim
Marcelo Aguiar
SP
Sim
Nelson Padovani
PR
Sim
Pastor Marco Feliciano
SP
Sim
Ratinho Junior
PR
Sim
Sérgio Brito
BA
Sim
Silas Câmara
AM
Sim
Stefano Aguiar
MG
Sim
Takayama
PR
Sim
Total PSC: 16
PSDB
Alfredo Kaefer
PR
Sim
André Dias
PA
Sim
Andreia Zito
RJ
Sim
Antonio Carlos Mendes Thame
SP
Sim
Antonio Imbassahy
BA
Sim
Berinho Bantim
RR
Sim
Bonifácio de Andrada
MG
Sim
Bruna Furlan
SP
Sim
Bruno Araújo
PE
Sim
Carlaile Pedrosa
MG
Sim
Carlos Alberto Leréia
GO
Sim
Carlos Brandão
MA
Sim
Carlos Roberto
SP
Sim
Carlos Sampaio
SP
Sim
Cesar Colnago
ES
Não
Delegado Waldir
GO
Sim
Domingos Sávio
MG
Sim
Duarte Nogueira
SP
Sim
Dudimar Paxiúba
PA
Sim
Eduardo Azeredo
MG
Sim
Eduardo Barbosa
MG
Sim
Hélio Santos
MA
Sim
João Campos
GO
Sim
Jorginho Mello
SC
Sim
Jutahy Junior
BA
Sim
Luiz Carlos
AP
Sim
Luiz Fernando Machado
SP
Sim
Luiz Nishimori
PR
Sim
Manoel Salviano
CE
Sim
Mara Gabrilli
SP
Sim
Marcio Bittar
AC
Sim
Marcus Pestana
MG
Sim
Nelson Marchezan Junior
RS
Sim
Otavio Leite
RJ
Não
Paulo Abi-Ackel
MG
Sim
Pinto Itamaraty
MA
Sim
Raimundo Gomes de Matos
CE
Sim
Reinaldo Azambuja
MS
Sim
Ricardo Tripoli
SP
Não
Rodrigo de Castro
MG
Abstenção
Rogério Marinho
RN
Sim
Romero Rodrigues
PB
Sim
Rui Palmeira
AL
Sim
Ruy Carneiro
PB
Sim
Valdivino de Oliveira
GO
Sim
Vanderlei Macris
SP
Sim
Vaz de Lima
SP
Sim
Wandenkolk Gonçalves
PA
Sim
William Dib
SP
Sim
Total PSDB: 49
PSL
Dr. Francisco Araújo
RR
Sim
Dr. Grilo
MG
Não
Total PSL: 2
PSOL
Chico Alencar
RJ
Não
Ivan Valente
SP
Não
Total PSOL: 2
PT
Alessandro Molon
RJ
Não
Amauri Teixeira
BA
Não
André Vargas
PR
Não
Angelo Vanhoni
PR
Não
Antônio Carlos Biffi
MS
Não
Arlindo Chinaglia
SP
Não
Assis Carvalho
PI
Não
Assis do Couto
PR
Não
Benedita da Silva
RJ
Não
Beto Faro
PA
Não
Bohn Gass
RS
Não
Cândido Vaccarezza
SP
Não
Carlinhos Almeida
SP
Não
Carlos Zarattini
SP
Não
Chico D`Angelo
RJ
Não
Cláudio Puty
PA
Não
Décio Lima
SC
Não
Devanir Ribeiro
SP
Não
Domingos Dutra
MA
Não
Dr. Rosinha
PR
Não
Edson Santos
RJ
Não
Eliane Rolim
RJ
Não
Emiliano José
BA
Não
Erika Kokay
DF
Não
Fátima Bezerra
RN
Não
Fernando Ferro
PE
Não
Fernando Marroni
RS
Não
Francisco Praciano
AM
Não
Gabriel Guimarães
MG
Não
Geraldo Simões
BA
Não
Gilmar Machado
MG
Não
Henrique Fontana
RS
Não
Janete Rocha Pietá
SP
Não
Jesus Rodrigues
PI
Não
Jilmar Tatto
SP
Não
João Paulo Lima
PE
Não
João Paulo Cunha
SP
Não
José De Filippi
SP
Não
José Guimarães
CE
Não
José Mentor
SP
Não
Joseph Bandeira
BA
Não
Josias Gomes
BA
Não
Leonardo Monteiro
MG
Não
Luci Choinacki
SC
Não
Luiz Alberto
BA
Não
Luiz Couto
PB
Não
Márcio Macêdo
SE
Não
Marco Maia
RS
Art. 17
Marcon
RS
Não
Marina Santanna
GO
Não
Miguel Corrêa
MG
Não
Miriquinho Batista
PA
Não
Nazareno Fonteles
PI
Não
Nelson Pellegrino
BA
Não
Newton Lima
SP
Não
Odair Cunha
MG
Não
Padre João
MG
Não
Padre Ton
RO
Não
Paulo Pimenta
RS
Não
Paulo Teixeira
SP
Não
Pedro Eugênio
PE
Não
Pedro Uczai
SC
Não
Policarpo
DF
Não
Professora Marcivania
AP
Não
Ricardo Berzoini
SP
Não
Rogério Carvalho
SE
Não
Ronaldo Zulke
RS
Não
Rubens Otoni
GO
Não
Rui Costa
BA
Não
Ságuas Moraes
MT
Não
Sérgio Barradas Carneiro
BA
Não
Sibá Machado
AC
Não
Taumaturgo Lima
AC
Sim
Valmir Assunção
BA
Não
Vander Loubet
MS
Não
Vicentinho
SP
Não
Waldenor Pereira
BA
Não
Weliton Prado
MG
Não
Zé Geraldo
PA
Não
Zeca Dirceu
PR
Não
Total PT: 80
PTB
Antonio Brito
BA
Sim
Arnaldo Faria de Sá
SP
Não
Arnon Bezerra
CE
Não
Celia Rocha
AL
Sim
Danrlei De Deus Hinterholz
RS
Sim
Eros Biondini
MG
Sim
João Lyra
AL
Sim
Jorge Corte Real
PE
Sim
José Augusto Maia
PE
Não
José Chaves
PE
Sim
Josué Bengtson
PA
Sim
Jovair Arantes
GO
Sim
Nelson Marquezelli
SP
Sim
Nilton Capixaba
RO
Sim
Paes Landim
PI
Não
Ronaldo Nogueira
RS
Sim
Sabino Castelo Branco
AM
Sim
Sérgio Moraes
RS
Sim
Silvio Costa
PE
Não
Walney Rocha
RJ
Sim
Total PTB: 20
PTdoB
Cristiano
RJ
Não
Lourival Mendes
MA
Não
Luis Tibé
MG
Não
Total PTdoB: 3
PV
Alfredo Sirkis
RJ
Não
Antônio Roberto
MG
Não
Dr. Aluizio
RJ
Não
Fábio Ramalho
MG
Não
Guilherme Mussi
SP
Não
Lindomar Garçon
RO
Não
Paulo Wagner
RN
Não
Ricardo Izar
SP
Não
Roberto de Lucena
SP
Não
Roberto Santiago
SP
Não
Rosane Ferreira
PR
Não
Sarney Filho
MA
Não
Total PV: 12
CENIN Coordenação do Sistema Eletrônico de Votação