quarta-feira, 31 de março de 2010

A mídia de má fé

O presidente Lula criticou o comportamento faccioso de setores da mídia sobre os fatos que estão ocorrendo no Brasil atualmente.

E Lula disse:

….”E quando o cidadão quer ser de má-fé, não tem jeito”.

…..”É triste quando a pessoa tem dois olhos bons e não quer enxergar, quando a pessoa tem direito de escrever a coisa certa e escreve a coisa errada”.


Não é que nosso querido Patativa do Assaré sempre tem razão quando diz.

“É melhor escrever errado a coisa certa do que escrever certo a coisa errada...

Minha admiração por estes grandes homens  
                                                       

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Gandhi

A não-violência. O mito e as realidades

Entrevista com Doménico Losurdo
Marie-Ange Patrizio*

09.Mar.10 ::“Ungido por uma auréola de santidade, Gandhi desfrutou de uma admiração e até de uma veneração incontestada e difundida universalmente. Os heróis da nossa época encontram a sua consagração na medida em que, na base de motivações reais ou de cálculos de real politik, são colocados no panteão dos não-violentos. Mas não é por isso que a violência real diminuiu e ela manifesta-se não só nas guerras e ameaças de guerra como também nos bloqueios, nos embargos, etc. A violência continua a estar à espreita até nas suas formas mais brutais.
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terça-feira, 30 de março de 2010

Pequenos agricultores

29 de março de 2010
Por Gisele Brito

O Brasil é um dos países mais industrializados do mundo e mais de 80% da sua população vive em centros urbanos.
Apesar disto, o País é um dos maiores produtores agrícolas do planeta, com 200 milhões de hectares de áreas agricultáveis. Mesmo com tantas terras, a concentração delas representa um dos principais motivos de desigualdade social e o trabalho no campo é pouco valorizado.
A agroindústria cresce cada vez mais e setores como o da soja e da pecuária são apontados tanto como responsáveis pelos números positivos da balança comercial quanto pelo desmatamento da Amazônia.

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    Mesmo ocupando uma área menor do que a da agricultura industrializada – cerca de 24% contra 76% –, é o pequeno agricultor o responsável por cerca de 35% dos produtos que compõem as cestas básicas distribuídas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Eles ainda produzem 70% do feijão consumido no dia a dia do brasileiro, além de a agricultura familiar ocupar 74,4% dos trabalhadores do campo. Para se ter uma ideia, segundo o censo agropecuário realizado em 2006, naquele ano havia mais gente trabalhando na agricultura familiar do que na construção civil. E são esses trabalhadores, que chamam o próprio local de trabalho de “roça”, os responsáveis por 38% do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio, estimado em R$ 54 bilhões. Apesar dos avanços nas políticas públicas voltadas para o setor, o pequeno agricultor ainda enfrenta grandes dificuldades, como aponta Antoninho Rozaris, secretário de política agrícola da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura. “Hoje os principais desafios são a comercialização, o acesso a novas técnicas e políticas públicas de garantia de preços mínimos”, enumera. Sem a garantia de preços, o casal Becino Pereira Magalhães, conhecido como “Cabeção”, e Josefa Cleide de Lima, suinocultores na cidade de Embu-Guaçu, região metropolitana de São Paulo, contam que, no final do ano passado, tiveram que vender seus produtos por menos do que o custo da produção. “Vendemos os leitões por R$ 2 a arroba. Isso não paga nem a ração. Mas a gente não tinha mais como alimentá-los aqui”, conta Josefa. “Temos que avançar muito nas políticas de garantia de preço, apesar de ser uma das que mais recebe recursos. A questão é que ela não é uma ação exclusiva para a agricultura familiar, como o Programa de Aquisição de Alimentos, que abastece o Fome Zero, e sempre esteve voltada para grandes produtores. Neste ano, por exemplo, a expectativa é que muitos recursos sejam direcionados para a soja”, admite o diretor de geração de renda do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Arnoldo de Campos. “Cabeção” e Josefa fazem de tudo na pequena propriedade, desde limpar o ambiente dos animais até realizar o procedimento para inseminar artificialmente as fêmeas, o que exige até o manuseio de microscópios. “A gente faz tudo quanto é curso. Tem sempre que se aprimorar, porque a tecnologia é muito grande. A gente vai nessas feiras por aí e não acredita que tem tanta coisa para suínos”, conta “Cabeção”. Financiamento Exatamente para melhorar a produção que o casal buscou financiamento de R$ 30 mil por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, (Pronaf). “Para a gente é ótimo, porque os juros são bons. Mas o grande problema é que o banco não tem interesse em liberar o dinheiro, até o Banco do Brasil”, relata o agricultor. Para Campos, muitas agências “não estão capacitadas” para atender esses clientes, porque estão acostumadas aos microempresários. “Daí, quando chega lá um pequeno agricultor que vai pedir um empréstimo de R$ 1 mil, o gerente acaba dizendo que não vai dar”, afirma. Ainda assim, este ano serão emprestados R$ 15 bilhões. “Hoje o Pronaf atinge 3 milhões de famílias. E isso graças ao empenho dos bancos públicos, porque os privados vendem suas cotas obrigatórias de empréstimos para a agricultura familiar para o Banco Central, exatamente para não ter que lidar com o pequeno agricultor”, diz Campos. Para o geólogo e professor de geografia agrária da Universidade de São Paulo Ariovaldo Umbelino de Oliveira, os desafios para a melhora nas condições de vida e trabalho no campo passam por uma questão anterior aos financiamentos. Muitas famílias não podem ter acesso a essas políticas de financiamento porque não têm documentação que comprove a posse da propriedade e as suas dimensões. “Junto das políticas de financiamento deveria haver políticas de regulamentação fundiária. O que é uma luta histórica no Brasil, porque atinge diretamente o interesse dos grandes donos de terra”, lembra. O casal Kinjiro Tutiya, de 71 anos, e Aiko Nakaharada, de 70, fazem parte do 1,3 milhão de agricultores familiares que ainda não conseguiram ter acesso a crédito. No caso deles, não por despreparo dos gerentes de banco, mas porque não conseguem comprovar que se enquadram na agricultura familiar. “Isso aí é muito complicado. Para a gente que é pequeno, não dá”, ressalta Tutiya. Eles vivem no sítio há mais de 40 anos e hoje produzem tomate cereja e algumas verduras. Toda a produção é vendida a feirantes, mas eles não emitem notas fiscais e por isso não conseguem comprovar que a produção é pequena. “Eles poderiam até ter uma produção maior, mas não têm como investir. Estão presos a um jeito de fazer que não os permite melhorar. Os recursos do Pronaf deveriam ser para produtores como eles, mas eles são os que têm mais dificuldade em acessá-los”, explica o secretário de agricultura de Embu-Guaçu, Roberto Yamada. O casal teve três filhos. Dois fizeram curso superior e vivem em outras cidades. Só um ficou para ajudar os pais. “Tudo que eu tive, que não sei nem direito o que foi, investi neles. Eu pensei: ‘Eles vão fazer faculdade’, e fizeram. Esse está aqui porque quis”, conta Aiko, com o sentimento de missão cumprida, mesmo com as dificuldades. (Publicado originalmente na edição 932 da Folha Universal) Publicado no Movimento dos trabalhadores Rurais sem terra.




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segunda-feira, 29 de março de 2010

Livro sobre o MST.


Pesquisador dos EUA lança livro sobre o MST
“Confinar o lugar do MST na sociedade brasileira a uma força engajada só na luta pela terra, ou na busca por modelos alternativos para o desenvolvimento rural, é desconsiderar o panorama amplo.
“O MST não é só um fenômeno rural. Por trás das suas machas disciplinadas e do brilho de suas bandeiras vermelhas, há um fantasma que desafia as desigualdades seculares do Brasil.
“Apesar de muitos exageros, os temores provocados pelo Movimento são infundados. O MST subverte percepções, normas e costumes tradicionais. Ele perturba a “ordem natural das coisas”; expões, dá voz e canaliza as tensões subjacentes na sociedade brasileira.
“Alguns consideram essa agitação um anátema nacional, outros simpatizam com o seu impulso de ruptura com a ordem existente. Entre os últimos, muitos vêem no Movimento um poderoso símbolo e uma fonte de inspiração na luta por concretizar a promessa de igualdade de direitos e a plenitude da cidadania”.

Carter: Kátia Abreu recebe 25 vezes mais dinheiro do governo do que entidades parceiras do MST

Posted 28 mar 2010 in (3) Monitor da CPMI e criminalização, (5) Eu apoio a reforma agrária
Do Conversa Afiada

Em dezembro de 2009, Miguel Carter concluiu o trabalho de organizar o livro ‘Combatendo a Desigualdade Social – O MST e a Reforma Agrária no Brasil’. É um lançamento da Editora UNESP, que reúne colaborações de especialistas  sobre a questão agrária e o papel do MST pela luta pela Reforma Agrária no Brasil.
Esta semana, ele conversou com Paulo Henrique Amorim, por telefone.





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domingo, 28 de março de 2010

A Ilha desconhecida

"Espero que a explicação do Blogger e a possibilidade de que os danos podem ser reparados. diz Ubieta"
O blog A Ilha desconhecida do jornalista, ensaísta e escritor cubano Enrique Ubieta não existe mais. O registro, que estava livre no repositório do Blogger, foi evidentemente uma vítima de censura, quando os administradores do site, de propriedade de Google Bloquearam sua conta do Gmail e desabilitou o acesso ao registo, como você pode ver facilmente, caro leitor, seguindo o link que criei para este fim desde Wake up America quando fundada em outubro passado.

Leia mais em Acorda América


(Abaixo o suposto texto que provocou o bloqueio)
A demonização de Cuba
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"A demonização de Cuba: uma guerra política e cultural"

Carta Maior - 27/03/2010

Em política, a única vitória possível é cultural. O restante pode ser chamado de ocupação, asfixia, imposição; todas variações que postergam a vitória do suposto derrotado. Por isso, os ideólogos da direita se lançaram de corpo e alma em uma guerra cultural contra Cuba que envolve todos os meios, aspectos e recursos. Uma guerra que não busca nem pede verdades ou princípios: uma guerra para reverter convicções e sentimentos, que se apoia na força dos meios de comunicação.
O artigo é de Enrique Ubieta Gómez, na estreia da parceria entre a Carta Maior e o Rebelión.

Enrique Ubieta Gómez - Rebelión

    O principal obstáculo do imperialismo para derrotar a Revolução Cubana não é militar nem econômico, mas sim moral. De alguma forma “inexplicável”, Cuba conserva o prestígio internacional e o consenso interno, apesar do desgaste de meio século sob os efeitos de um implacável bloqueio e de uma contínua campanha midiática,apesar da derrubada – há 20 anos – e do descrédito de um “campo socialista” do qual hoje se enumeram as manchas e se ignora a luz. Os ideólogos da direita sabem que esse prestígio moral invalidaria qualquer vitória militar ou econômica sobre a ilha. Em política, a única vitória possível é cultural. O restante pode ser chamado de ocupação, asfixia, imposição; todas variações que postergam a vitória do suposto derrotado. Por isso, eles se lançaram de corpo e alma em uma guerra cultural que envolve tudo. Uma guerra que não busca nem pede verdades ou princípios: uma guerra para reverter convicções e sentimentos, que se apóia na força dos meios de comunicação. Ou por acaso a demonização da cultura árabe – povo que vive sobre grandes reservas de petróleo – não antecede e acompanha a guerra de extermínio que sofrem seus estados “desobedientes”? Lançar-se de corpo e alma significa que esses ideólogos devem repetir sem ruborizar e sem piscar, que Che Guevara, o guerrilheiro heróico, foi um assassino: que Batista, o assassino, foi na realidade um bom governante; que Cuba, a nação que mais vidas salvou no mundo – incluindo a de seus inimigos -, desfruta da morte. O governo de Obama é um excelente porta-aviões para bombardeios ideológicos: um rosto negro, um perfil intelectual, um sorriso sedutor. Um enorme e moderno navio de guerra que assume ares de cruzeiro, que finge não atacar: para isso aí estão seus aviões e os pilotos que às vezes decolam à noite, enquanto capitão dorme. O certo é que a onde de desrespeitos coletivos que Obama encontrou em seu pátio latino-americano era tão colossal, que a guerra não podia absolutamente ser resolvida unicamente pela via da força. Não digo que sem a forma, mas que não só pela força. Era imprescindível um golpe de Estado pedagógico – e para isso escolheu-se o elo mais débil, Honduras -, mas um golpe que fosse acompanhado de justificativas (supostamente) legais, de trâmites burocráticos, de condenações públicas e de apertos de mãos privados. Um novo conceito para legitimar culturalmente certos golpes de Estado: no futuro a democracia deixará de existir se a maioria do povo expressa eleitoralmente sua inconformidade com uma legislação que garanta os interesses imperialistas. E será legítimo o uso da força, a dos militares claro, não a do povo. Os líderes sindicais que “o governo de fato” – o que deu o golpe e que acaba de auto-eleger-se em estado de sítio – assassina todos os dias parecem não importar a ninguém. Mas os objetivos mais importantes da guerra cultural são dois: Cuba e Venezuela. Foi talvez em Trinidad Y Tobago onde Obama compreendeu que o prestígio de Cuba era imenso. Ao término daquela Cúpula, na qual estreava seu sorriso, falou da “utilização” do internacionalismo médico da Revolução Cubana com supostos fins propagandísticos. Esse prestígio é algo que atormenta os ideólogos da direita, que sonham com a deserção de todos os médicos cubanos. El país, órgão da transnacional PRISA na Espanha, qualifica a esquerda que apoia Cuba de stalinista e nostálgica. Nossos pequenos ideólogos de Miami, México ou Barcelona, tratam de esclarecer, com pretensões acadêmicas, as razões dessa simpatia internacional e organizam cartas de condenação que levam de porta em porta. Usam todas as armas para dissuadir os solidários com essa experiência, incluindo aí a chantagem política e, se necessário, o fuzilamento midiático. A guerra é à morte. Os diplomatas dos EUA e de alguns países europeus servidores de sua política já não se escondem em Cuba; caminham sem pudor entre os dissidentes que constroem e financiam. Usurpam os símbolos da Revolução, da esquerda, e os preenchem de conteúdo contra-revolucionário; plagiam as Mães da Praça de Maio – aquelas que sempre desprezaram e combateram – para construir as Damas de Branco. São ingredientes para um bom coquetel: mulheres debilitadas e acompanhantes, roupa branca (além do símbolo da paz, em Cuba essa cor adquire outros significados religiosos, para nada católicos), gladíolos, missas católicas. O que importa é o enquadramento da câmera. Entre com a moldura, que eu faço a guerra, dizia Hearst em 1898; ou, em termos atuais, construa o set e filme a cena – ou dê uma “tweetada” se preferir – que eu escrevo o roteiro. Demonizar Cuba. Fazer com que as crianças das escolas espanholas sintam pena das crianças cubanas, escolarizadas, saudáveis, como poucas na América Latina. Fazer com que os cidadãos honestos que só têm tempo para sobreviver em meio a uma crise econômica que ameaça sua tranquilidade primeiro-mundista, se compadeçam dos cubanos, mais pobres, é certo, e, no entanto, mais protegidos, e, apesar de tudo, mais livres como seres humanos. Que olhem para Cuba e se desinteressem pelo que ocorrem no Iraque, na Palestina ou na América Latina, ou na Espanha. Que convertam a ALBA – esse maravilhoso sistema de solidariedade entre povos – em um empório de obscuros interesses ideológicos. O difícil, porém, é que uma operação cultural de caráter midiático possa superar ou reverter a vivência de centenas de milhares de latino-americanos, de africanos, asiáticos, norte-americanos e europeus, que já receberam a solidariedade cubana e venezuelana. O difícil é ocultar o sol com um dedo, principalmente quando esse dedo carrega o anel imperial.(*) Enrique Ubieta Gómez é jornalista e escritor, editor do blog La Isla Desconocida. Publicado também no Contrapontopig




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sábado, 27 de março de 2010

sexta-feira, 26 de março de 2010

1995, há 15 anos

“Segunda Lei Áurea”

Há na oposição, entretanto, quem veja pessoalmente a PEC com bons olhos. Gustavo Fruet (PSDB-PR), que assumiu a liderança da minoria na semana passada, declarou apoiar a matéria, como parlamentar. Na condição de líder, ele ainda averiguará o andamento das negociações acerca da escolha do que poderá ou não ser submetido à votação no Plenário, mas tem frisado que prefere as propostas direcionadas ao interesse geral da sociedade.

Gustavo Fruet faz parte da Frente Parlamentar Mista pela Erradicação do Trabalho Escravo, que foi registrada oficialmente no último dia 10 de março e tem atualmente 195 membros da Câmara dos Deputados e 55 integrantes do Senado Federal. Um dos principais objetivos da articulação consiste na aprovação da PEC do Trabalho Escravo - classificada pelo senador José Nery (PSol-PA), presidente da Frente Parlamentar, como "segunda Lei Áurea".

A aprovação da PEC aparece como uma das metas de curto prazo do 1o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, lançado em 2003, e consta novamente como meta de curto prazo do 2o Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo, de 2008.

A matéria já passou pelo Senado em 2003. Se for aprovada em segundo turno pela Câmara, a emenda retornará ao Senado por causa das modificações promovidas pelos deputados. A primeira proposição de confisco de terras dos escravagistas é de autoria do deputado Paulo Rocha (PT-PA) e foi apresentada originalmente em 1995, há 15 anos.

Fonte: Agência DIAP





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Buena Vista Social Club




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quarta-feira, 24 de março de 2010

Julio Cortázar em Cuba

Carta a Paul Blackburn de Julio Cortazar

A Blackburn Paul (poeta e tradutor)

Viena, 1 de abril de 1963

Caro Paulo:

Eu não sei como começar esta carta. Você deve estar pensando que eu estava em Cuba, ou o feroz barbudo a me matar. Não, nada disso. Vou explicar o que aconteceu. Recebi sua última carta poucos dias antes de partir para Havana, e não tinha tempo para lhe responder. Desde Cuba era impossível escrever, porque ... você sabe porquê.

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    Bem, apesar do que eu disse na sua carta, e garante que você me deu para uma possível viagem a Nova York, você pode imaginar que uma vez em Havana sabia que era impossível. A situação é tensa demais para ir a Cuba para os Estados Unidos sem consequências catastróficas. Também, eu era apenas um mês, e usar cada minuto de conhecer a ilha e seus habitantes. Luis Buñuel tinha me convidado para ir para o México para passar uns dias em casa, e nem queria ir. Quando você chegar em Cuba, que já não querem se mudar para lá. Você não pode imaginar o quão triste eu tomei o avião para regressar à Europa. E eu te digo com franqueza que se não fosse velho demais para essas coisas, e não muito amor para Paris, eu deveria ir a Cuba para acompanhar a revolução até o fim. Pessoalmente acho que as coisas vão acabar mal, muito mal, e não por causa dos cubanos, mas o resto da América, começando com o E.U.A. e seguido por todas as repúblicas "democrático (democrático meus pés) na América Latina. Os cubanos possam ter cometido erros, mas quando eles foram cometidos contra a parede quando ninguém queria comprar açúcar, quando os E.U. negado petróleo. Eu sou divertido que os ianques que puxar seu cabelo para fora pensando que os Reds têm dominado a Cuba. Se o Departamento de Estado teve um pouco de inteligência mais que não teria ocorrido. Quem poderia pedir ajuda quando eles eram cubanos contra a parede? Etc, etc. Mas eu não sei nada sobre política, e não vou falar sobre isso. Em vez quero dizer-me que o povo cubano foi maravilhoso. Um povo alegre, compreender, auto-confiante, disposto a ser morto por Fidel Castro, apesar de não o ódio contra seus inimigos. Você vai parecer incrível, mas verdadeiro. Os cubanos não odeio ninguém e não tem medo de ninguém. Eles são como filhos de muitas maneiras, brincar, rir, trabalhar, dançar, cantar. Mas quando a Baía dos Porcos, você viu o que eles são capazes. A cidade dá uma sensação de alegria e auto-confiança que me espantou. Os descontentes são sempre aqueles que têm prejudicado os seus interesses ", aqueles que pensam com o estômago", como Fidel. Por exemplo, em Havana, os proprietários e garçons em restaurantes não apoiar a revolução. Por quê? Porque recordar os dólares que ganhou com o turismo provenientes de Miami. Sempre que você encontrar uma descontentamento, apenas descobrir um pouco, você vê as suas razões são "barriga", dinheiro, dinheiro, dinheiro. Mas quando você falar com as pessoas, moradores de rua, os camponeses, os trabalhadores das usinas de açúcar, encontrar a alegria e confiança. O que me impressionou foi a campanha de alfabetização: que as pessoas possam ler e escrever, e se orgulha de ter aprendido. Fizemos uma viagem de carro em toda a ilha (com total liberdade, conversando com quem quisesse, entrando nas casas, comendo em restaurantes populares) e vimos os camponeses "(camponeses) se sentir como homens, e não escravos. Você sabia que em tempos de Batista, no bairro rico em Havana, foi defendido por pistoleiros e correntes que fechou as ruas durante a noite? Ninguém podia entrar, especialmente se ela estava escuro. Agora vivem nesses palácios bolsistas do governo. Mas talvez o que mais me impressionou em Cuba foi o apoio dos intelectuais da revolução. Com exceção de duas ou três que estavam todos os escritores e artistas que apóiam o governo. E não com meras palavras, mas trabalhando para a revolução, alfabetizados, com a edição de soberbo, escrever e traduzir livros. Alejo Carpentier, nem menos, é diretor da Editora do Estado. Nicolás Guillén é o poeta da revolução. Eu conheci todos eles, ouvidos e seus críticos (porque os críticos são abundantes, mas não negativos, sempre oferecer algo construtivo), e tornou-se convencido de que a revolução tenha a sua parte para todos os intelectuais, é uma revolução apenas e necessário. Poderia ser outra coisa, não pode ser de centenas de escritores, poetas, pintores e músicos está errado. O grande perigo em Cuba (e Castro, Che Guevara e sei que a maioria dos intelectuais), é o comunismo "corte" rígido stalinista. Se essa tendência de vitória em Cuba, a revolução estaria perdido. Até agora, Fidel conseguiu eliminar os "duros" e invocar o comunista moderado. "Mas sempre recebo? Esse é o drama, para não mencionar a falta de máquinas, peças de reposição, medicamentos e um mil inconvenientes decorrentes do bloqueio. A maravilha é que, apesar de tudo o que os cubanos são tão animado e feliz. Um poeta (quem sabe você e lhe enviar um livro dele, chamado Anton Arrufat, e é um grande cara) me disse: "Rapaz, isso não pode durar, os ianques conseguirá nos tirar. Mas, enquanto isso estamos vivos, a vida é bela, e por isso vamos matar todos os últimos ". Quando você ouve coisas como essa, você iria ficar para sempre em Cuba (...) Suplemento Cultura extraídas do diário argentino La Nación, cópia do 7 de maio de 2000 Tiradas por mim grupo AERA Poesia Magazine - ALEJANDRO Drewes púbico http://www.juliocortazar.com.ar/cuentos/carta5.htm  Publicado no blogue “Ilha negra”/




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Disciplina social



O processo construtivo em qualquer sociedade comunitária é na realidade uma dimensão completamente pública, sem nenhuma ameaça de seus integrantes ou monopólio, que torna destrutível a construção da realidade.
Comunicar é essencial e sem precedente ao ser vivo, sendo sua forma quando deteriorada é produtora de equivoco e sem noção da realidade. produzidas por pessoas maléficas, traquinas, piegas e sem consciência da verdadeira comunhão social. mesmo sendo elas, circunstancialmente manipuladas por interesses obscuros colocando em risco a disciplina social, deveriam de imediato e para o bem de todos, serem distanciadas para que não exerçam influencias negativas no processo educativo dos que agora iniciam a jornada da vida.

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    Disciplina social a manipulação de pessoas sem o mínimo de cultura e meio de defesa é uma forma medíocre e maléfica, não se podem comprar o caráter, cultura e honestidade de ninguém. o sádico exercício de manipulação sempre foi exercido por aqueles que detêm ou pensam deter o poder, considerando a todos, objetos possuídos de acordo com suas vontades e interesses, rebaixando-os a mais vil condição humana. manipular é para marionetes e os ditadores estão desaparecendo, desviar situações concretas ou funções objetivas não beneficia ninguém. O trabalho em comunidade não é a transformação de um conjunto de regras pessoais e sim o conjunto de ideias que possam trazer o bem comum. Rui Barbosa há mais de cem anos atrás dissertou uma prosaica comparação entre a disciplina e o parapeito de uma ponte, considerando o parapeito da ponde despercebido já que não conduz a nada, mais impede que a pessoa caia. a disciplina também é ignorada, mas impede que a pessoa caia e perca o limite da sua liberdade. Rui Barbosa se dirigia principalmente a disciplina perante a lei, apesar de seus pensamentos ainda serem profundamente atuais e abrangentes. com certeza não se referia ao abuso do poder exercido durante 20 anos de ditadura e mais centenas de anos sob o domínio do coronelismo ainda hoje presente em nossas vidas, em ambos os casos deixando um rastro de impunes assassinatos. Ser disciplinado é ter noção dos limites do próximo. vivemos numa (democracia) sociedade, sabemos que muita coisa é injusta e errada, mas a única garantia de melhora na raça humana esta bem próxima, representado pela disciplina dos filhos, é através deles que conseguiremos modificar as atrocidades praticadas por pessoas insensíveis que dominam o poder. É natural que tenhamos que conviver com restrições principalmente no contexto urbano onde as limitações são diversas e necessárias ao complexo esquema social. O mais importante é desde berço educar dentro de uma disciplina produtiva, criativa e racional, visando o respeito aos direitos e limites de todos independente de sua crença, raça ou posição social, principalmente o respeito inquestionável ao idoso, aos animais e a natureza. Sendo a criança, o sagrado futuro da sociedade, é inadmissível que existam diversas e criminosas formas utilizadas por pessoas inescrupulosas fazendo das crianças objeto de pecaminosos delírios sexuais, trabalhos em lixões ou como escravos em diversos lugares por uma escassa e humilhante sobrevivência ou exploradas por aqueles que ela mais confia. Diante de tantas e tamanhas injustiças sociais que enfrenta o país, uma criança que tem um lar, é alimentada e esta matriculada em uma escola, é, de certa forma privilegiada e com certeza poderia ter um futuro brilhante. no entanto muitas delas, ainda são usadas como burro de carga para transportar ao futuro uma deprimente carga de traumas, complexos, ódio e libertinagem, projetados por inconsequentes e derrotados adultos. Dentre as diversas necessidades de disciplinas, como hora para dormir, acordar, escovar os dentes e tantas outras necessárias a vida, destaca-se os estudos. organizar o tempo dos estudos, para aqueles que frequentam uma escola torna-se importantíssimo. afinal não só existe um investimento dos pais como também da sociedade. o crescimento de uma nação depende deste investimento. Na verdade só se estuda quando há testes. o resto do tempo finge-se ser estudante ou empurra-se com a barriga para passar de ano muitas vezes nem isso é feito. é comum dar-se importância ao nível superior e relega-se o ensino básico a uma simples aceitação, em detrimento a criação de uma disciplina na criança e um profundo conhecimento do ensino básico que sempre estará presente em qualquer fase sua vida. É necessário desenvolver ( a disciplina ) o tempo de estudo desde na mais terra idade. um bom organograma de estudo com seus horários cria na criança o habito e o prazer de estudar normalmente. para isso, a criança precisa do apoio incondicional dos pais e professores. Precisamos nos conscientizar da importância do professor na formação da criança diante de uma cibercultura reinante e de grande transformação na comunicação em todo mundo. influenciando a todos e principalmente a criança. Todo esse emaranhado de facilidades proporcionado pela internet provoca uma necessidade impar do professor na formação das crianças, mesmo com toda disparidades em seus ganhos e da falta de tato para com sua importância na formação do futuro, continuam sendo lutadores na linha de frente dessa batalha despercebida por grande parte da sociedade. talvez por acharem que os profissionais da educação fazem suas obrigações, nada mais. é lógico que existe muito mais e eles são também responsáveis por essa disciplina e futuro de uma nação, fazem uma profissão puramente movida a paixão. Portanto em casa ou na escola é preciso estabelecer regras claras no dia a dia. -depois de feito um rigoroso horário de estudo, deve-se também: - fazer revisões das matérias dadas diariamente. - nos dias em que há aulas vagas, aprofundar as matérias, particularmente as que se têm mais dificuldades. - devem-se estudar primeiramente as matérias de dificuldades médias, posteriormente as mais difíceis e deixar as fáceis por ultimo, quando já se esta cansado e suaviza-se o celebro. no mais tardar em 40 minutos deve-se fazer uma pausa e relaxar no maximo 10 minutos. nesse período evite jogar, correr, etc. para não perder a concentração nos estudos quando usar o computador deve-se manter regras básicas. - nunca vá para o computador sem saber o que vai fazer. -estabeleça um tempo de uso do computador e sub divida este tempo de acordo com seu planejamento de uso. -estabeleça um roteiro antes de ligá-lo dentro de um rigoroso horário de uso. -use-o somente para o que foi determinado até mesmo jogos devera ter um tempo pré-determinado. A importância dos pais esta nesta organização. gradualmente eles vão criando nas crianças uma séria disciplina. Principalmente proporcionando um bem estar e locais agradáveis para o estudo, uma boa iluminação, mesa e cadeira confortável e um ambiente saudável sem barulho ou uma suave musica de fundo. é obrigação valorizar os filhos, o elogio e carinho fazem milagres na criança. Naturalmente, cria-se um controle do tempo mental, desta forma a criança se tornara um adulto disciplinado, criativo e produtivo dentro de um processo natural e sadio. Texto de Jader Resende Publicado em jader resende arte - 25/09/09


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Imagine - John Lennon





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terça-feira, 23 de março de 2010

Aos intelectuais e artistas do mundo

Na história da Revolução jamais se torturou um prisioneiro. Não houve um só desaparecido Não houve uma só execução extrajudicial. Fundamos uma democracia própria, imperfeita, sim, mas muito mais participativa e legítima que a que nos pretendem impor. Não têm moral os que orquestraram esta campanha para nos darem lições de direitos humanos.
É imprescindível deter esta nova agressão contra um país bloqueado e acossado sem piedade. Apelamos por isso à consciência de todos os intelectuais e artistas para que não acolham interesses espúrios à volta do futuro de uma Revolução que foi, é e será um modelo de humanismo e solidariedade.

Secretariado da União Nacional de Escritores e Artistas Cubanos
20.Mar.10 :: Outros autores




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Beba água

Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...
Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida
Beba água com estômago vazio.
Hoje é muito popular, no Japão, beber água imediatamente ao acordar. Além disso, a evidência científica tem demonstrado estes valores. Abaixo divulgamos uma descrição da utilização da água para os nossos leitores.
Para doenças antigas e modernas, este tratamento com água tem sido muito bem sucedido....
Para a sociedade médica japonesa, uma cura de até 100% para as seguintes doenças:
Dores de cabeça, dores no corpo, problemas cardíacos, artrite, taquicardia, epilepsia, excesso de gordura, bronquite, asma, tuberculose, meningite, problemas do aparelho urinário e doenças renais, vômitos, gastrite, diarreia, diabetes, hemorroidas, todas as doenças oculares, obstipação, útero, câncer e distúrbios menstruais, doenças de ouvido, nariz e garganta.

Método de tratamento:
1. De manhã e antes de escovar os dentes, beber 2 copos de água.
2. Escovar os dentes, mas não comer ou beber nada durante 15 minutos.
3. Após 15 minutos, você pode comer e beber normalmente.
4. Depois do lanche, almoço e jantar não se deve comer ou beber nada durante 2 horas.
5. Pessoas idosas ou doentes que não podem beber 2 copos de água, no início podem começar por tomar um copo de água e aumentar gradualmente.
6. O método de tratamento cura os doentes e permite aos outros desfrutar de uma vida mais saudável

A lista que se segue apresenta o número de dias de tratamento que requer a cura das principais doenças:
1. Pressão Alta - 30 dias
2. Gastrite - 10 dias
3. Diabetes - 30 dias
4. Obstipação - 10 dias
5. Câncer - 180 dias
6. Tuberculose - 90 dias
7. Os doentes com artrite devem continuar o tratamento por apenas 3 dias na primeira semana e, desde a segunda semana, diariamente.

Este método de tratamento não tem efeitos secundários. No entanto, no início do tratamento terá de urinar frequentemente.
É melhor continuarmos o tratamento mesmo depois da cura, porque este procedimento funciona como uma rotina nas nossas vidas. Beber água é saudável e dá energia.
Isto faz sentido: o chinês e o japonês bebem líquido quente com as refeições, e não água fria.
Talvez tenha chegado o momento de mudar seus hábitos de água fria para água quente, enquanto se come Nada a perder, tudo a ganhar!

Para quem gosta de beber água fria.

Beber um copo de água fria ou uma bebida fria após a refeição solidifica o alimento gorduroso que você acabou de comer. Isso retarda a digestão.
Uma vez que essa 'mistura' reage com o ácido digestivo, ela reparte-se e é absorvida mais rapidamente do que o alimento sólido para o trato gastrointestinal. Isto retarda a digestão, fazendo acumular gordura em nosso organismo e danifica o intestino.
É melhor tomar água morna, ou se tiver dificuldade, pelo menos água natural.

Nota muito grave - perigoso para o coração:
As mulheres devem saber que nem todos os sintomas de ataques cardíacos vão ser uma dor no braço esquerdo.
Esteja atento para uma intensa dor na linha da mandíbula. Você pode nunca ter primeiro uma dor no peito durante um ataque cardíaco.
Náuseas e suores intensos são sintomas muito comuns.
60% das pessoas têm ataques cardíacos enquanto dormem e não conseguem despertar. Uma dor no maxilar pode despertar de um sono profundo...
Sejamos cuidadosos e vigilantes
Quanto mais se sabe, maior chance de sobrevivência...
Um cardiologista diz que se todos que receberem esta mensagem, a enviarem a pelo menos uma das pessoas que conhecem, pode ter a certeza de que, pelo menos, poderá salvar uma vida
Ser um verdadeiro amigo é enviar este artigo para todos os seus amigos e conhecidos.

Acabei de fazer isso!
Lindivânia Maria de Oliveira
Engenheira Agrimensora




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segunda-feira, 22 de março de 2010

Violência contra a mulher

O atendimento da violência contra a mulher: um compromisso de saúde pública

Violência, em seu significado mais frequente, quer dizer uso da força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo que não está com vontade; é constranger, é tolher a liberdade, é incomodar, é impedir a uma pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade, sob pena de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada, lesionada ou morta. É um meio de coagir, de submeter outrem ao seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano.


    Violência, em seu significado mais frequente, quer dizer uso da força física, psicológica ou intelectual para obrigar outra pessoa a fazer algo que não está com vontade; é constranger, é tolher a liberdade, é incomodar, é impedir a uma pessoa de manifestar seu desejo e sua vontade, sob pena de viver gravemente ameaçada ou até mesmo ser espancada, lesionada ou morta. É um meio de coagir, de submeter outrem ao seu domínio, é uma violação dos direitos essenciais do ser humano. Assim, a violência pode ser compreendida como uma forma de restringir a liberdade de uma pessoa ou de um grupo de pessoas, reprimindo e ofendendo física ou moralmente. Empregam-se diversos adjetivos, de acordo com os agentes que exercem a violência, diferenciando seus vários tipos: policial, institucional, social, econômica, política ou estatal, entre outros. Pode ser também adjetivada conforme a população que ela atinge. Violência étnico-racial é aquela que discrimina e que fere direitos da população de determinado tipo ou região geográfica, cor, cultura, idioma, sotaque, maneira de vestir, e assim por diante. As manifestações racistas, de um modo geral, recaem sobre a população indígena e negra, mas incidem também sobre outros povos, como os latinos, os asiáticos ou africanos. Existe também a violência de gênero, mas o que é gênero? Neste trabalho vamos adotar a definição da sociologia, a antropologia e outras ciências humanas que lançaram mão da categoria gênero para demonstrar e sistematizar as desigualdades sócio-culturais existentes entre mulheres e homens, que repercutem na esfera da vida pública e privada de ambos os sexos, impondo a eles papéis sociais diferenciados que foram construídos historicamente e criaram polos de dominação e submissão. Impõe-se o poder masculino em detrimento dos direitos das mulheres, subordinando-as às necessidades pessoais e políticas dos homens, tornando-as dependentes. Muito se tem feito para mudar essa situação. Houve êxitos importantes. Desenvolveram-se por toda a parte a luta pela igualdade de direitos, o reconhecimento da situação das mulheres e as proposituras de ações afirmativas que garantem oportunidades e condições iguais. São tratados, declarações internacionais, assinados praticamente por todos os países do mundo e que representam instrumentos de desenvolvimento e progresso para a sociedade. Mesmo com esses avanços, há desigualdades que continuam a se perpetuar: as mulheres conquistaram o direito ao voto graças ao movimento das sufragistas, no início do século XIX, mas ainda são pouco representadas nos espaços de poder político, seja no executivo, legislativo ou judiciário. Outro exemplo: elas têm garantido seu ingresso no sistema educacional, mas vivem em situação de desigualdade no trabalho, pois recebem salários mais baixos e enfrentam dificuldades maiores para galgar os postos de chefia. Enfim, a sociedade humana, na qual ainda prevalece a ideologia patriarcal (que estabelece a supremacia masculina) ainda impede o pleno desenvolvimento das mulheres, discriminando-as de diferentes maneiras. Portanto, o termo gênero pode ser entendido como um instrumento, como uma lente de aumento que facilita a percepção das desigualdades sociais e econômicas entre mulheres e homens, que se deve à discriminação histórica contra as mulheres. Esse instrumento oferece possibilidades mais amplas de estudo sobre a mulher, percebendo-a em sua dimensão relacional com os homens e o poder. Com o uso desse instrumento, pode-se analisar o fenômeno da discriminação sexual e suas imbricações relativas à classe social, às questões étnico-raciais, intergeracionais e de orientação sexual. O termo gênero não pode ser confundido com sexo. Este, na maioria das vezes, descreve características e diferenças biológicas, enfatiza aspectos da anatomia e fisiologia dos organismos pertencentes ao sexo masculino e feminino. As diferenças sexuais assim descritas são dadas pela natureza. Mulheres e homens pertencem a sexos diferentes. O gênero, no entanto, aborda diferenças sócio-culturais existentes entre os sexos masculino e feminino, que se traduzem em desigualdades econômicas e políticas, colocando as mulheres em posição inferior à dos homens nas diferentes áreas da vida humana. O estudo das ciências humanas, com o uso da categoria gênero, não só tem revelado a situação desigual entre mulheres e homens, como também tem mostrado que a desigualdade não é natural e pode, portanto, ser transformada em igualdade, promovendo relações democráticas entre os sexos. O conceito de violência de gênero deve ser entendido como uma relação de poder e de dominação do homem e de submissão da mulher. Ele demonstra que os papéis impostos às mulheres e aos homens, consolidados ao longo da história e reforçados pelo patriarcado e sua ideologia, induzem relações violentas entre os sexos e indica que a prática desse tipo de violência não é fruto da natureza, mas sim do processo de socialização das pessoas. Ou seja, a natureza não é responsável pelos padrões e limites sociais que determinam comportamentos agressivos aos homens e dóceis e submissos às mulheres. Os costumes, a educação e os meios de comunicação tratam de criar e preservar estereótipos que reforçam a ideia de que o sexo masculino tem o poder de controlar os desejos, as opiniões e a liberdade de ir e vir das mulheres. Portanto, a violência de gênero significa qualquer comportamento que cause dano físico, psicológico ou sexual dentro de uma relação entre homens e mulheres. Esse comportamento inclui: · Atos de agressão física como espancar, estapear, chutar, socar, surrar; · Abuso psicológico, tais como intimidação constante, ameaças (inclusive de morte), desvalorização e humilhação; · Relações sexuais forçadas e outras formas de coação sexual; · Vários comportamentos controladores, tais como isolar a pessoa de sua família e amigos, monitorar seu movimentos e restringir seu acesso às informações ou à assistência. União de Mulheres de São Paulo - SP (autoria) uniaomulher@uol.com.br



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TV Tijolaco.com

Estréia a TV Tijolaco.com
Com Fidel
março 21st, 2010 às 22:25
Graças ao abnegado esforço de alguns companheiros, em especial o amigo João Rossi Parreiras, que fez as traduções do inglês e do espanhol, estamos colocando hoje no ar, ainda de forma meio mambembe, a TV Tijolaço, que vai concentrar todos os vídeos que exibo aqui e outros que vou tentar colocar.
Já estão lá mais de 100 vídeos que, ao longo de meses, tenho postado aqui e outros que, pelo tamanho, não coloco no blog.
O video que escolhi para começar a série é “Aquele que deve viver”, um resumo da minissérie levada ao ar pelatelevisão cubana, tratando das mais de 600 tentativas de assassinar Fidel Castro desde 1959 , ano em que os jovens barbudos desceram de Sierra Maestra para derrubar o regime de Fulgêncio Batista,
Intitulada “El que debe vivir” (“Aquele que deve viver”, numa tradução literal), a série passará em revista em horário nobre e ao longo de oito episódios os ataques planeados e levados a cabo pelos Estados Unidos, avança esta manhã o diário espanhol “El Mundo”.
O primeiro episódio, tratou das primeiras tentativas, antes mesmo do triunfo das tropas revolucionárias que derrubaram o então chefe de Estado cubano, Fulgencio Baptista.
Os seis clips de promoção da série, que foi produzida ao longo de três anos, sublinham que “a vida de Fidel esteve sempre em perigo”, avançando que cada um dos episódios se centrará “numa época diferente, narrando pelo menos um plano de atentado que conduz a linha dramática do enredo.
Por 50 anos, a CIA tentou eliminar Castro – usando das mais comuns táticas de assassínio aos mais rebuscados e inventivos planos. Desde o uso de bombas a gases tóxicos, até atiradores de elite, charutos explosivos e batidos de leite envenenados – indo mesmo a ideias altamente sofisticadas como a pulverização de um estúdio de televisão com o alucinogénio LSD, tudo foi tentado. Os serviços de segurança de Estado cubanos sustentam possuir provas de pelo menos 638 tentativas – embora uma comissão criada pelo Senado dos Estados Unidos para investigar esta questão só reconheça a existência de “apenas” uns 30 planos diferentes.
Das seis parte dos vídeo, quatro já estão legendadas e amanhã entram as duas últimas. Não é tão simples traduzir. Até descobrir que “OP” era Oficina del Presidente (escritório do Presidente) foi um custo. E que “Finca Cuquinha” era o nome de um sítio, outro. Parabéns ao Rossi que “fincou” a “cuquinha” no trabalho para nos dar uma tradução.

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Petrobras adota o BrOffice

Mesmo com esse importante exemplo muitos ainda andam na contramão da história


21/03/2010
Petrobras adota o BrOffice

Do Portal Luís Nassif, do Grupo de Software Livre

Petrobras implanta BrOffice.org em 90 mil máquinas

* Publicado por Olivier Hallot em 19 março 2010 às 12:12 em Software Livre
* Back to Software Livre Discussions

A Petrobras iniciou neste mês o processo de instalação do BrOffice.org em seu parque de máquinas , estimado em 90 mil computadores. As instalações do programa de código aberto, que pode ser baixado e usado gratuitamente por empresas e usuários domésticos, devem estar praticamente concluídas em aproximadamente dois meses. Ao todo, o novo software contemplará um público interno de cerca de 100 mil pessoas, que serão inclusive capacitadas para o uso da nova ferramenta. A estimativa é que o processo gere uma redução de pelo menos 40% na demanda de aquisição de licenças pagas de software proprietário equivalente.
Continua
http://blogln.ning.com/forum/topics/petrobras-implanta-brofficeorg?groupUrl=softwareliver&xg_source=shorten_twitter

http://contrapontopig.blogspot.com/2010/03/contraponto-1688-petrobras-adota-o.html






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Velho Chico

Brota em São Roque de Minas na serra da Canastra em Minas Gerais, conhecido pelos indígenas como Opará, atravessa vários estados, por fim, deságua no Oceano Atlântico, drenando uma área de aproximadamente 641.000 km² e atingindo 2.830 km de extensão.
“O rio São Francisco vai bater no meio do mar”
Se não cuidarmos dele, em pouco tempo, nem mesmo vai chegar ao mar.





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domingo, 21 de março de 2010

Haiti superpovoado... de artistas

Em 1996, o deputado alemão Winfried Wolf, que passava alguns dias no Haiti, consultou as estatísticas internacionais. Havia escutado milhares de vezes que o Haiti é um país superpovoado. Surpreendeu-se ao saber que a Alemanha está quase tão superpovoada quanto o Haiti. Mas admitiu: “Sim, o Haiti está superpovoado... de artistas”.
Winfried percorria os mercados sem se cansar nunca de tanto admirar as criações da arte popular deste país. As haitianas e os haitianos têm mãos magas, que revolvem o lixo e do lixo tiram ferro velho, cristais quebrados, madeiras gastas, coisas que parecem mortas, e essas escultoras e escultores lhes dão vida e alegria.
O Haiti é um país jogado no lixo, terra desprezada, terra castigada, que agora parece, depois do terremoto, mais morta que nunca. Restaram mãos magas capazes de ressuscitá-lo?
Um dos sobreviventes, que perdeu mulher, filhos, casa, tudo, respondeu à pergunta de um jornalista: “E agora? Agora choro. Todas as noites choro. Aqui, na praça onde durmo, choro. E depois me levanto e caminho. Sem destino. Caminho. Sigo. Busco a vida. Não me perguntes por quê”.

Do bloque "De um sem mídia"


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sábado, 20 de março de 2010

Venezuela

Os desafios do socialismo do século 21 na Venezuela:
Por William I. Robinson
1.Há histórias de terror vindo da Venezuela. A fronteira está a aquecer, a infiltração está ocorrendo, uma nova base militar colombiano perto da fronteira, E.U. acesso a diversas bases de novo sobre a Colômbia e subversão constante. É o regime em questão sobre uma possível invasão? Se sim, quem é que vai intervir?
    O governo venezuelano está preocupado com uma possível invasão E.U. e, certamente, invasão de um título definitivo, não pode ser descartada. No entanto penso que os E.U. prossegue uma estratégia mais sofisticada de intervenção que poderíamos chamar de uma guerra de atrito. Vimos que essa estratégia em outros países, como na Nicarágua na década de 1980, ou até mesmo Chile de Allende. É o que no léxico da CIA é conhecido como desestabilização E, na linguagem do Pentágono, é chamado guerra política - O que não significa que não há uma componente militar. Esta é uma estratégia contra-revolucionária que combina as ameaças militares e as hostilidades com operações psicológicas, as campanhas de desinformação, propaganda negra, sabotagem econômica, as pressões diplomáticas, a mobilização das forças de oposição política dentro do país, a realização de provocações e provocou confrontos violentos nas cidades, a manipulação de setores descontentes ea exploração de queixas legítimas da população. A estratégia é hábil em tirar vantagem dos próprios erros da revolução e limitações, como a corrupção, clientelismo, e oportunismo, devemos reconhecer que há problemas graves na Venezuela. Também é hábil em circunstâncias agravantes e manipular problemas materiais, tais como a escassez, a inflação de preços, e assim por diante. O objetivo é destruir a revolução, tornando-o inviável, por se esgotar a população para continuar a luta para forjar uma nova sociedade, e desta forma a minar base de massas da revolução social. Segundo a estratégia E.U. a revolução deve ser destruída por ter que recolhê-lo em si mesmo, pondo em causa a hegemonia notável que o chavismo e bolivarianismo tem sido capaz de alcançar no seio da sociedade civil da Venezuela durante a última década. Estrategistas E.U. esperança de provocar Chávez, em uma operação que transforma o processo democrático socialista em um um autoritário. Na visão desses estrategistas, Chávez será finalmente removido do poder por qualquer número de situações provocadas pela guerra constante de atribuição - se através de eleições, um golpe militar de dentro, uma revolta, deserções em massa do campo revolucionário, ou uma combinação de fatores que não pode ser predito. Neste contexto, as bases militares na Colômbia fornecer uma plataforma fundamental para a inteligência e operações de reconhecimento contra a Venezuela e também para a infiltração de sabotagem contra-militar, econômico e grupos terroristas. Estes grupos são destinados a infiltração assediar, mas mais especificamente, para provocar reações por parte do governo revolucionário e para sincronizar armada provocação com toda a gama de políticas, agressões diplomáticas, psicológicas, econômicas e ideológicas que fazem parte da guerra de atrito. Além disso, a mera ameaça E.U. de agressão militar que as bases representam, por si só constitui uma operação de E.U. poderoso psicológico destina-se a aumentar as tensões dentro da Venezuela, forçar o governo a posições extremistas ou lobo em "choro", e para animar interno anti-chavista e as forças contra-revolucionárias. No entanto, é importante ver que as bases militares são parte da estratégia E.U. maior para toda a América Latina. Os E.U. e Direito na América Latina, lançaram uma contra-ofensiva para reverter a virar para a esquerda ou a chamada "Pink Tide". A Venezuela é o epicentro de um contador emergente bloco hegemônico na América Latina. Mas a Bolívia e o Equador e, mais genericamente, a região florescente movimentos sociais e forças políticas à esquerda são os alvos muito desta contra-ofensiva como é a Venezuela. O golpe de Honduras deu um impulso a essa ofensiva e encorajou o Direito e as forças contra-revolucionárias. Colômbia se tornou o epicentro contra-regional - realmente um bastião de 21r fascismo século. 2.Revolução de Chávez "boliviano" foi muito popular entre os pobres. Você poderia definir a forma como a sociedade venezuelana mudou desde que Chávez chegou ao poder? Conheça a fonte deste texo, aqui 
                       
http://www.odiario.info/index.php?p=1489


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A quem interessa?

A quem interessa pressionar Lula e o Brasil contra Cuba?
No ano do 51º aniversário da Revolução Cubana — marco da luta latino-americana pela autodeterminação dos povos —, os setores mais conservadores da comunidade internacional deflagraram nova campanha contra Cuba.


Por Socorro Gomes*, no site do Cebrapaz


As agressões partem desde a Casa Branca, o Parlamento Europeu e da base conservadora do Senado brasileiro até os conglomerados midiáticos, passando pelas famigeradas ONGs tão subservientes aos interesses imperialistas. Com muitas insinuações — mas sem apresentarem um único indício de tortura, sequestro e desaparecimento em Cuba —, levantam a grita para clamar por sanções econômicas e, no limite, intervenções no regime cubano.


O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) repudia a ofensiva anticubana. Denuncia o caráter imperialista, a ingerência e a hipocrisia que cercam os discursos exaltados. Tudo se dá sob uma denúncia de pretensa violação dos direitos humanos, da qual até o Itamaraty e o governo brasileiro seriam cúmplices — apenas por respeitarem o princípio de soberania nacional.

A quem interessa a manobra para pressionar Lula e o Brasil a rasgarem suas biografias e, de uma hora para outra, se posicionarem como sabujos dos interesses do imperialismo estadunidense, da intromissão, da política de terrorismo de Estado? Por que a grande mídia brasileira e a oposição a Lula, liderada pelo PSDB, esbravejam com ardor para desestabilizar uma pequena e pobre nação caribenha, mas ignoram a prolongada e repugnante ocupação do Iraque e do Afeganistão? Sem contar a complacência com Israel e sua criminosa política de Estado contra os palestinos.

As mesmas forças contrárias a Cuba apoiam, em contrapartida, a instalação de bases navais americanas e a retomada da 4ª Frota no continente, fazem vista grossa à manutenção da prisão de Guantánamo, afrouxam o tom contra as guerras no Iraque e no Afeganistão, continuam a chancelar o golpe de Estado em Honduras, entre outros descalabros. Sequer mencionam os cinco cubanos patriotas e contraterroristas que estão ilegalmente presos nos Estados Unidos, sem direito à defesa, sob critérios abusivos.

É preciso apoiar a luta histórica do povo cubano pelo novo mundo e pela justiça social, contra as desigualdades, a fome e a opressão. Há cinco décadas, Cuba convive com um criminoso bloqueio econômico, que exaure — este, sim — a dignidade humana e põe 11 milhões de pessoas sob ameaça de asfixia.


Publicado no PORTAL VERMELHO




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Grande Museu

Aos 60 anos, o que me fascina é a facilidade de conhecer, pesquisar. Esta fantástica abertura para o mundo e até para os confins do universo é o que nos dá a intermete.
Temos sempre nossas preferenciais e sem duvidas as minhas são

Clique no
National Geographi

American Museum Natural History – 


Museum the Louvre






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sexta-feira, 19 de março de 2010

A favor de Cuba

Manifestação"derrota" oposição anticubana
Tendo que ouvir o som ensurdecedor de dezenas de vozes de “Ianques, não/Viva Fidel e a Revolução”, um grupo de quatro deputados da oposição chegaram para a manifestação que marcaram para esta quinta-feira (18) em frente a Embaixada de Cuba, em Brasília. Sem carro de som e sem manifestantes, acompanhados apenas por fotógrafos e alguns assessores, eles foram surpreendidos pelos manifestantes dos movimentos sociais, estudantil, parlamentares de esquerda e cubanos residentes no Brasil favoráveis a Cuba.

Leia mais no
ContrapontoPIG




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Corrupção

A existência ou não de extraterrestres deixa motivos para calorosas discussões.
O filme Avatar nos dá a dimensão da criatividade e da nova forma de fazer cinema.
Avatar é uma sociedade evoluída, em profundo equilíbrio com a natureza.
E a sociedade muito mais evoluída, onde não haja o pecado capital, onde não exista crimes, principalmente os que atinge a base da pirâmide de forma fulminante.
Infelizmente vivemos rodeado de pecados, leis surgem a cada instantes para colocar a margem da sociedade o anti-social e nem sempre isso acontece principalmente quando estão no poder.
O homem tem lutado contra ambições, ganância e poder, muitos resistem outros sucumbem diante das tentações. A mais injusta e pecadora é exercida pelos que conquistaram o poder através do voto, e nele não se satisfaz em ganhar 7 vezes mais que o político europeu e ai entra a corrupção.
Ela existe em todos os sistemas de governo, um pouco mais nos governos democráticos, quanto maior for o numero de participante do governo, maior será a chance dela existir, em governos mais fechados ela acontece, porem, mais centrada entre poucos.
Na verdade o pecado capital tem atormentado a humanidade dentro e fora do poder, dentro dele, ela é mais difícil de ser detectada e punida, talvez por isso, muitos se deixam levar na certeza da impunidade.
De uma forma ou de outra, nós, simples mortais e paga com dores os impostos vamos levando e sobrevivendo com uma carga tributária de primeiro mundo num país onde é melhor especular do que trabalhar, e uma triste concentração de riqueza nas mãos de poucos.
A exposição e punição de uma corrupção dentro do governo leva ao povo credibilidade, confiança na justiça e esperança numa sociedade mais humana e solidária, onde o homem tenha prioridade sobre o capital, onde o social seja o principal objetivo de um governo.
Não procuro esta sociedade perfeita, mas sim uma vida simplesmente digna para o ser humano

Texto de Jader Resende





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quinta-feira, 18 de março de 2010

D. humano em Cuba

Todavia, a vigência dos direitos eleger/ser eleito não implica que os governos democráticos respeitem os DH básicos. Brasil é um exemplo grave. Aqui, governadores, ruralistas, empresários, policiais e jagunços, executam ou mandam executar centenas de crimes por ano, eliminam ou atemorizam movimentos sociais, aplicam torturas e planejam chacinas. Portanto, a existência de democracia é (até onde mostra a experiência) condição necessária para a validade dos DH, mas não suficiente. Até democracias mais antigas e estáveis podem violar os direitos básicos à vida, à integridade física, à dignidade, em alguns países. Exemplos típicos são os Estados Unidos, a Itália, e em menor medida, a Espanha e Portugal. Já os países latino-americanos, salvo Costa Rica, são recorrentes violadores dos DH, seja por culpa dos governos centrais, ou pelos governos locais ocupados pela oposição, como em Bolívia e Equador.

Os Direitos Raciais

Após a invasão à Baia dos Porcos, Fidel Castro entendeu que tornar-se aliado da União Soviética era a única maneira de não ser esmagado. Não sabemos por que os membros da cúpula do M26 adotaram a forma soviética de “marxismo”. Provavelmente, alguns amigos de Fidel que provinham da esquerda, como o próprio Guevara, entenderam que a visão marxista balizaria as decisões éticas e sociais da Revolução.

Não se pode descartar, porém, que apesar de que o marxismo tinha sido reduzido por Stalin a um ritual (algo como o cristianismo para os Estados Unidos), existisse em alguns setores da União Soviética uma convicção séria da superioridade ética do socialismo sobre o capitalismo, e do pensamento científico sobre o misticismo. Então, a cúpula cubana encontrou nos soviéticos, além do apóio econômico, um modelo de sociedade. Inicialmente, Fidel era um nacionalista católico de mentalidade popular e caridosa, e o contato com a visão secular, científica e aparentemente internacionalista dos soviéticos, deve tê-lo impressionado. Esses fatos influíram na premência do governo para melhorar a educação, a saúde pública, e combater o racismo, a xenofobia e outras discriminações.

Antes da Revolução, os negros (cerca de 10%) e os miscigenados (23%) sofriam uma discriminação de fato como no Brasil, proporcional também ao grau de negritude. Além disso, existia uma segregação oficializada semelhante à do Sul dos Estados Unidos, que proibia o acesso de afrocubanos a certas profissões e lugares de lazer ou cultura. O racismo do catolicismo espanhol, para o qual os negros eram ferramentas de escasso valor, encontrou reforço no racismo americano, menos cruel, porém mais arguto.

A direção cubana traçou vários planos de luta contra o racismo, eliminando as proibições legais e tentando capacitar afrocubanos nas universidades soviéticas. Entretanto, para alguns membros do governo de extração pequeno burguesa era difícil modificar sua própria visão dos negros, cujas famílias tinham tratado sempre como semi-escravos.

Os planos contra o racismo progrediram lentamente, mas, apesar dos esforços do governo, esta mazela não pôde ser erradicada. A antiga elite branca e católica com fortes raízes hispânicas se recusava à integração racial. Só houve uma diminuição sensível, parcialmente devida ao aumento do êxodo da classe alta, alguns anos depois. Mas ainda hoje o preconceito racial é forte, porém menor que em qualquer outro país do Continente.

Direitos Sociais

Anistia Internacional e muitas outras organizações neutrais reconhecem o bom nível dos direitos sociais em Cuba, quando comparados com a maioria dos países latino-americanos e até com alguns países industriais. Seguem fragmentos de uma tabela sobre o Desenvolvimento Humano de vários países, na que aparecem Cuba e o Brasil.

Este texto foi extraído do Relatório de Desenvolvimento Humano 2009 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, compilado com base em dados de 2007 e publicada no dia 5 de Outubro de 2009.





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Proteção Animal

Um grande Passo.
Esperamos que todos os estados sigam por esse caminho, pois mostra que os animais tem proteção.

Campinas ganha a primeira Delegacia de Proteção Animal do Estado
5 de Março de 2010


Em cerimônia realizada no Salão Azul da Delegacia Seccional da Polícia Civil, o Delegado Geral Adjunto Dr. Paulo Bicudo assinou o documento que normatiza a criação da primeira Delegacia de Proteção Animal do Estado de São Paulo. Pioneiro, o serviço funcionará no 4º Distrito Policial (Taquaral) sob o comando da Delegada Dra. Rosana Mortari, e concentrará todos os casos envolvendo maus tratos aos animais de Campinas.
Postado no blogue
http://webnota10.blogspot.com/2010/03/criada-1-delegacia-de-protecao-aos.html
Também no blogue
http://www.aaac.org.br/
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