quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Crianças

Fala-se muito na criança, na sua defesa, seu estatuto, psicologia infantil e muito mais, sem contar a fabulosa identificação com a informática que os torna nativos e eu um eterno migrante.
As que parecem nascer nas ruas, estas, não são vistas como crianças nem mesmo são vistas.
    Comprar pão é uma tarefa diária,ou quase, lá estou na padaria que mais parece um botequim dentro de um super mercado, infalivelmente sou desfalcado nos pães por alguns conhecidos pivetes ou pedintes da redondeza, muitas vezes dou, outras não. A desigualdade social e a explicita proteção para uma pequena parcela da população, torna claro os limites da grande maioria do povo, forçando a todos a limitarem cada vez mais seu espaço físico e seu horário para circulação nos centros das grandes cidades, aos poucos vamos deixando de circular neste ou naquele lugar, nesta ou naquela hora. E durante a luz do dia convivemos com a banalização da vida. Estes miseráveis seres, na sua maioria afrodescendentes não mais me comove, a miséria, fome ou doença dessa gente acaba sendo ignoradas sem percebermos. Hoje, quando passei a caminho do mercado lá estavam três crianças fumando craque, acredito que entre sete e dez anos, notei que entre eles havia algumas latas, conhecidas como lata de leite em pó, é muito comum cheirarem cola nestas latas, como disse, isso não me toca mais e segui meu caminho. Na volta parei do outro lada da rua e fiquei a observa-los, brincavam caminhando apressados, um tentando derrubar o outro, se equilibravam encima das latas, seguros num fio elétrico que passava entre o dedão dos pés, subia até a cintura e prendia uma lata na outra. A disputa certamente era quem chegaria primeiro, estavam desinibidos e alegres. Diferentes do normal, caras de coitados pedindo moedas, pão ou cigarro ou então com caras ameaçadoras contra suas vitimas, só ai percebi porque fumavam com as latas no ombro, por instante me lembrei que também naquela idade brinquei encima daquelas latas, tal como eles faziam. Sabemos que dificilmente conseguiram chegar aos quinze anos, terão futuros trágicos, piores só mesmo aqueles que ouvem os pais falarem. -Sabem com quem esta falando? Certamente falaram. -Sabem de quem eu sou filho? Estes sim, são verdadeiros marginais. A meu ver, nada mudou diante da inocência de uma criança, seja ela drogada, pobre ou rica, em certos momentos são só crianças. O tempo não apaga certas particularidades, como o prazer de uma brincadeira. Naquele instante eram só crianças brincando num mundo magico, faziam o maior barulho com as latas e gritos (os gritos fazem parte da educação que não tiveram) entre o povo assustado na calçada. Chegaram quase juntos, romperam a fita de chegada e jogaram as latas de leite para os lados. Como premio do primeiro, segundo e terceiro lugar , estava dentro de um tonel de lixo de um restaurante, enchiam as mãos e comiam o que tinha pela frente. Por poucos segundos, os vi como crianças. Texto e desenho de Jader Resende Artigos relacionador. 
     

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

LUTA DESARMADA

“Nós não temos fabricas,
não somos empregados nem temos sindicatos,
não podemos fazer greve,
mas podemos bloquear as estradas”
[ Líder indígena de El Alto – Bolívia ]


Quando a última árvore for abatida,
o último rio secar, e o último peixe for pescado,
então o homem vai perceber que o dinheiro
não é, afinal, comestível.
[ Indígenas da Nação Crê ]


É preciso haver respeito ao sofrimento dos outros,
com uma justiça coberta pela decência,
senão cairemos no desprezo daqueles
que invejamos por estar no topo do poder.
[ Jurandir Costa Freire ]


Só é possível que ocorram grandes
transformações positivas no destino da humanidade
se houver uma mudança de peso na estrutura
básica de seu modo de pensar.
[ John Stuart Mill ]


Quem só conhece seu próprio lado do problema
sabe pouco sobre ele.
[ John Stuart Mill ]


Perguntem a vocês mesmos se são felizes
e deixarão de sê-los.
[ John Stuart Mill ]


A felicidade é um princípio;
é para alcançá-la que realizamos todos os outros atos;
ela é exatamente o gênio de nossas motivações.
[ Aristóteles ]


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    Um dos objetivos da humanidade é a felicidade, desconheço uma forma de eudemonismo na situação em que se encontra o ser humano sobre a terra pelo simples fato de que no seculo 19 em pleno apogeu da eugenia e racismo nos Estados Unidos, o filósofo inglês John Stuart Mill defendia o socialismo, a igualdade racial, a mulher, enfim a minoria, portanto não é novidade o direito de se rebelarem os que mais sentem o peso do poder. Há tempos os oprimidos sofrem e naturalmente se organizam. Começam a se manifestar silenciosamente e consciente na luta dos invisíveis. A solidariedade entre si os torna visíveis e começam a incomodar, caminham pelos acostamentos das estradas em fila indiana, são indígenas, sem terra, sem teto, desempregados, analfabetos, camponeses, mulheres e principalmente pobres, tendo a terra como símbolo de vida e luta. Surgem da selva, das aldeias, lugarejos desconhecidos, associações de bairros e de comunidades das periferias. Já se evidencia entre eles o poder de troca, do mutirão e descobriram na união a forma de modificar a história e fazer surgir uma nova educação baseada exclusivamente na necessidade do próximo. Estamos diante de um mundaréu de gente cada dia mais insatisfeitas e sem paciência para reflexões críticas, aos poucos chega a hora das novas trajetórias populares criarem seus próprios espaços sociais até então ignorados pelos donos do poder. Esta linguagem exaustiva e ultrapassada denuncia o desespero da estrutura capitalista, abrindo as portas para um novo tipo de manifestação proveniente da pura essência de viver, não se fala aqui em possuir, mas estar vivo e fazer continuar a vida sobre a terra e com toda razão, não é possível mais suportar a injustiça, a fome e a desigualdade social. A humanidade tem que se conscientizar que esta consumindo muito mais do que a natureza pode repor. O sentido de luta não mais se caracteriza na luta do proletariado baseado numa relação com experiências passadas, não é uma revolução movida por partidos ou sindicatos, mais sim um socialismo proveniente da necessidade de viver dignamente sem submissão, integrado ao equilíbrio da natureza e na paz. Precisamos repensar a vida em sociedade, rever o individualismo político, a utilização da mídia para denegrir a imagem de pessoas como fez com o Rabino Henry Sobel que sempre praticou o bem, ridicularizar pessoas integra, usando os mais baixos e sórdidos argumentos como tentam fazer com a senhora Dilma Rousseft, publicando coisas que em nada acrescenta e só denigre a imagem de uma pessoa como fizeram com a morte do grande ator David Carradine, é lamentável. Artimanhas sempre foram usadas e assim continuaram para desmoralizar aqueles que querem trabalhar pelo bem social. Os que combatem a ganância, a concorrência desleal, o abuso do poder e principalmente a destruição da natureza, desde a mínima perereca até aos complexos tesouros biológicos da rica Amazônia, do rio São Francisco e a população índia e Quilombola ribeirinha que são os mais atingidos.. A jogatina nos cassinos da economia global já recuperou os bilhões perdidos e continuaremos com 20% da população dominando 80% da economia. O socorro milionário desprendido pelo governo para salvar empresas é maior que o investimento para combater a fome ou defesa da natureza e logo logo, os mesmos serão os donos da vida sobre a terra. Um exército de cada vez mais pobres aumenta e caminha decidido, o direito da minoria se torna maioria. Não são terroristas, golpistas ou oportunistas, não carregam diplomas nem teorias, são simplesmente nobres seres humanos e trazem uma luz no fim do túnel. Só nos resta com eles reaprender a viver, se é que nós sabemos? Texto e desenho de Jader Resende


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sábado, 14 de novembro de 2009

Nilda Spenser e o Teatro Baiano

Na Sessão Especial em homenagem a “Nilda Spenser e o Teatro Baiano” requerida pela Vereadora Vânia Galvão, realizada dia 13/11/09 no Centro Cultural da Câmara Municipal´é de muita importância para as lembranças de uma cidade.
Nilda Spenser sempre foi muito generosa a todos que abraçavam o “Fazer Arte”, ajudava a todos que a procuravam, sua vida foi um incentivo a criação. Sua presença marcante no palco, proporciona justíssima homenagens ao teatro e principalmente a sua vida.

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    Sem estas lembranças não existe o presente, precisamos lembrar dentro do passado tudo aquilo que foi exemplo e através destes momentos projetamos o futuro. As lembranças dos que lá estavam tornou magica nossas vidas nestes poucos momentos de um contato maior com a essência da vida de Nilda, como nos belíssimos desenhos de Albert Uberzo, num festival de magicas, Panaromix e outros druidas fazem a festa, cada um dos druidas faz fantásticas magicas “Asterix” , as palavras e varinhas magicas aqui também nos levou ao mais puro sabor do Teatro Baiano. Quando se fala em Nilda e no teatro a imagem desta cidade faz parte deste cenário e da uma serie de fisionomias diferente a serem vistas, o que deixa diversos questionamentos. A vida de um artista é um luta desigual e árdua, são muitos anos de luta constante, principalmente no teatro e para uma mulher na época de Nilda Spencer, onde reinava o machismo na sombra do coronelismo. Temos exemplos de grandes artista com dedicação de monge, só estes conseguem fazer a história de nossa cidade, entre tantos Nilda Spenser. Caberá agora, a sua família e amigos a luta para manter vivo o trabalho de muita dedicação e amor a arte de interpretar, a luta continuara sendo árdua, devido a falta de uma politica cultural de grande compromisso com o passado, presente e futuro. Arte no Teatro pouco deixa de herança material, não existe esse legado no teatro e mesmo que existisse, o que poderíamos fazer para que as lembranças tão necessária ao futuro de uma cidade permaneçam vivas, não por capricho mas sim por necessidade cultural. O trabalho de um artista é eterno, mesmo depois de sua morte, ou seja, aquele que cumpriu todas as etapas de sua criação, continua através das lembranças buscando uma politica justa e concreta para com a arte. Nilda, Gostaria de ver uma Escola de Teatro maior, moderna e com uma boa estrutura para engrandecer cada vez mais o teatro da Bahia. Nilda gostaria de ver a atual “Escola de teatro” com seu belíssimo casaram ser transformado em um museu do teatro e não o que vem acontecendo, as mutilações e descaracterizações de uma bonita casa, derrubaram um verdadeiro bosque onde ficávamos deitados na grama decorando texto ou estudando, sangraram a alma de uma casa tão importante na cultura baiana, eu posso até estar completamente fora da realidade mas creio que o passado daquela casa não merece essas transformações. Nilda gostaria de ver a Educação teatral, sendo uma pratica de domínio exclusivo de uma politica cultural onde o governo oferece ao professor, ao ensino e a educação meios concretos e planejados de uma boa politica cultural voltada ao passado, ao presente e ao futuro para o bem da cidade. Tenho certeza que Nilda gostaria de ver a casa dos artistas, onde o artista pudesse ser acolhido em sua velhice e ali ter todo apoio necessário no fim da vida, evitaria que grandes nomes da nossa arte na sua velhices serem deixados ao léu ou amparados por vizinhos ou amigos numa humana mais improvisada ajuda, quando muito. Tenho certeza que ela gostaria de ver uma casa do estudante de teatro, para aqueles de outros estados ou do interior e não tivesse onde morar. Tenho certeza que ela gostaria de ver suas lembranças num museu. Ela fez o papel dela com muita grandeza, agora resta saber se os que possuem o poder vão fazer a sua parte que é a meu ver, a mais fácil, só depende de vontade politica. Ela ficaria muito feliz ao ver a florista ilustrando estas lembranças. Foto de Jader Resende

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Carlos Marighela


                             Desenho nanquim de jader Resende
Comemora-se hoje dia 04/11/09 a passagem da morte de Carlos Marighela.
Enfim começamos a resgatar uma parte de nossa História tal como ela é e por muito tempo desconhecida de muitos.
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    A Câmara de Vereadores de São Paulo entregará, dia 4 de novembro, às 19 horas, o título de Cidadão Paulistando “in memorian” a Carlos Marighella Ainda no dia 4, será realizado, às 11h, um ato político no local onde ele foi assassinado (Alameda Casa Branca, 806, Jardim Paulista). Às 18h, ocorrerá a exibição do filme “Marighella; retrato falado de um guerrilheiro”, de Sílvio Tender, no salão nobre da Câmara Municipal de São Paulo. Diversas outras comemorações estão prevista no Rio de Janeiro e Salvador. Mariguella sera homenageado em vários estados por diversas pessoas importantes na vida cultural e politica do país. Carlos Marighella nasceu em Salvador, Bahia, em 5 de dezembro de 1911. Era filho de Augusto Marighella, um imigrante italiano, mecânico e simpatizante do anarquismo, e de Maria Rita do Nascimento, negra baiana descendente de escravos sudaneses Haussás. As ideias libertárias do pai conformaram-lhe o espírito avesso à discriminação e ao preconceito. Indignava-se com a segregação dos negros. Nos anos 50, exercendo a militância em São Paulo, tomaria parte ativa nas lutas populares do período, em defesa do monopólio estatal do petróleo, contra o envio de soldados brasileiros à Coréia e a desnacionalização da economia. Cada vez mais, Carlos Marighella voltaria suas reflexões em direção do problema agrário, redigindo, em 1958, o ensaio “Alguns aspectos da renda da terra no Brasil”, Na noite de 4 de novembro de 1969 – há exatos 40 anos -- surpreendido por uma emboscada na alameda Casa Branca, na capital paulista, Carlos Marighella tombou varado pelas balas dos agentes do DOPS sob a chefia do delegado Sérgio Paranhos Fleury. Quem se interessa pelo assunto pode ler "O Batismo de Sangue", de Frei Betto. O livro conta como a prisão de religiosos da ordem dominicana em São Paulo (barbaramente torturados) ajudou a polícia a localizar Marighella.

domingo, 1 de novembro de 2009

TATUAGEM DA NATUREZA


Desenho nanquin de Jader Resende

TATUAGEM DA NATUREZA existiu em meu outro blogue e continuo a questionar todo tipo de assunto referente ao idoso, a proposta esta aberta para alegria, tristeza, perguntas, respostas e fazer uma comunicação entre os que são educados para a velhice.

    O estatuto do idoso é um passo importante politicamente, infelizmente mais parece uma cartilha, com poucas e mal traçadas paginas, uma sofrível programação visual e vendido em bancas de revistas, nem isso mais se encontra. Muito pouco divulgado e por pouco tempo. Posso até estar enganado, meu objetivo aqui é expor o que penso a procura do certo ou verdadeiro. Apesar do grande avanço nas leis de proteção ao idoso, o estatuto apareceu numa hora em que o governo tomou consciência de que a população estava envelhecendo e agiu rapidamente com um importante lei que determina a responsabilidade sobre o idoso a seus descendentes, creio que até a terceira geração, se não me engano, desta forma o governo tira o corpo e transfere a responsabilidade sobre o idoso, passando a considerar crime o abandono do idoso, a meu ver esse é também um problema cultura e educacional. O estatuto passou despercebido e desapareceu silencioso como chegou. E o velho vai levando, fingimos não ver a morte em vida. Paira no ar aquela sensação de impotência diante da banalização da vida do idoso. “VELHO É O MUNDO” - Ouve-se com frequência, às vezes de forma sarcástica e muitas vezes agressiva, esta velha frase não passa de uma das diversas formas do velho se defender contra pilherias ou agressividades no dia a dia. A mídia denuncia maus tratos causados por arapucas travestidas de abrigo ou por familiares inescrupulosos. Volta e meia vemos na telinha asilos oficiais ou clandestinos que mais parecem campo de concentração sendo vasculhados pela policia e uma revolta transpira na sala entre todos, segundos depois já esquecemos para nos horrorizar com outras maldades mundo a fora. Agredir um idoso é muito fácil devido a sua fragilidade e insensibilidade dos que o rodeiam, uma simples pirraça, indiferença e falta de estrutura para dar-lhes dignidade e orgulho de ter participado da vida e contribuído para o engradecimento humano é suficiente para abreviar sua velhice. Fala-se muito da destruição do planeta, das florestas, dos seus animais, nesta jornada de protestos em todo mundo ganha destaque a pergunta. – Será que meus filhos terão oportunidade de ver o que resta da natureza? Ora gente!!! E o corpo do idoso? Como ele suporta a poluição? O barulho danifica não só a audição como também o sistema nervoso, provoca efeitos graves no sistema auditivo, alterações orgânicas e agressividades no comportamento do velho, apesar da poluição sonora ser diferente das outras por não ser acumulativa, ela tem efeito devastador para a qualidade de vida de todos, imagine do velho ou da criança. Apesar da Organização mundial de Saúde não definir o ideal de audição para crianças e velhos, ela deixa claro a medida 50 db (em decibéis) limite para não causar danos ao ser humano. A partir deste limite a coisa pega pra qualquer um. A titulo de curiosidade. Conversa tranquila..........está entre 40 e 50 db. Motor de ônibus...............esta em..........100 db. Torneira gotejando............esta em...........20 db. O efeito é devastador na saúde de todos. 1.) perda de audição. 2) Insônia. 3) Dificuldade de dormir. 4) Aumento da pressão arterial e muitos outros males. Poluição provocada por veículos. Nas cidades é maior o problema para os velhos, a queima de combustíveis fósseis tem lançado grandes quantidades de gás monóxido de carbono e dióxido de carbono na atmosfera. Problemas causado a todos principalmente aos VELHOS e crianças. 1 .) Doenças respiratórias. 2 .) Rinite alérgica. 3 .) Asma. Além da chuva acida e uma série de outras coisas. Temos ainda a poluição causada pelos programas de televisão que invadem nossas casas banalizando a vida e espalhando medo e terror, Como ele reage diante dos problemas causados pelas agressões a natureza? O seu corpo já delicado e sensível coberto pelas TATUAGENS DA NATUREZA resistindo a poluição causadas pelos carros, seus ouvidos sendo agredidos pelo barulho acima do permitida por lei. E a insegurança politica e econômica do país que afeta grandes bancos e atinge a todos como uma diarreia incontrolável, como fica o velho nessa história. Sem contar urubus que ficam a espreita esperando que morram para levarem o que podem. Lembro de um grande e inesquecível filme “Zorba, o grego”. Se passa numa ilha grega, na hora da morte de sua namorada toda a população ( por costume, acredito) se poe a espreita e assim que ela morre todos avançam e levam tudo que podem, até os moveis, só resta a morta sobre a cama e Zorba a seu lado. Pois, esta cena continuam acontecendo. SOLUÇÃO. Tem sempre alguem descobrindo o tesouro no fim do arco ires. Descobriram que a cura para os males do mundo seria idolatrar o “Aqui e agora”. A ideia sei lá de quem, vem sendo martelada nos meios de auto ajuda dizendo que, devemos dar importância ao AQUI E AGORA, devemos super valorizar o momento em que vivemos, esta forma desumana fez efeito, passamos décadas idolatrando o momento, idolatrando o corpo esbelto e malhado e hoje o velho foi esquecido,não existe, exclui-se de todos os meios educacionais e culturais a existência do velho ou seja ninguém é ou fica velho, como disse acima só foi lembrado quando a sua população aumentou.. Mas, um dia descobrimos que estamos velhos. Passamos a notar disfarçadas agressões do dia a dia e a necessidade de uma educação das crianças para a velhice. Devemos buscar nos tempos passado, ensinamentos onde o velho tinha seu papel na sociedade e era respeitado, era situado em lugar de destaque dentro da divisão social, não só por acumulo de conhecimentos mas também porque era a única forma do jovem ter segurança de que ia ser respeitado quando ficasse velho Enfim. Ensinando a criança a respeitar os mais velhos para que elas sejam respeitadas na sua velhice.